sábado, 31 de dezembro de 2011

Divagando sobre brincar com palavras.

Como toda boa criança, eu adoro brincar. De todas brincadeiras, tenho gostado muito de brincar com as palavras. As vezes desconstruindo algumas, em outras procurando diferenças entre aquelas que são consideradas sinônimos.
Pois hoje vou fazer os dois ao mesmo tempo.
Quando deitei na noite passada, a palavra recomeçar ficou transitando pelo meu pensamento.
É normal as pessoas falarem que vão recomeçar a vida. Isso me intriga, pois o prefixo “re” significa que vamos fazer algo novamente. Então recomeçar é começar de novo.
Mas, se eu parei algo que tinha iniciado, provavelmente é porque o resultado não estava sendo aquele esperado. Quando recomeçamos, estamos tentando criar em cima da mesma base algo diferente.
Apesar de ser um termo usual, acredito que um novo começo seja mais adequado.
Se algo está errado, devemos desconstruir isso, criar uma nova base e, aí sim, ter um novo começo, do zero.
Se recomeçamos, já partimos de uma base viciada, fragilizada, mas ao termos um novo começo, estamos trabalhando desde a fundação daquilo que queremos, com uma nova energia e, desta forma,  criando um outro ambiente.
Muitas vezes eu recomecei, e com isso, acabei tendo os mesmos resultados. Apesar de ser mais fácil este processo, acabamos utilizando as mesmas ferramentas. Já, quando queremos um novo começo, temos que trabalhar mais. Precisamos fazer um processo de demolição planejada. Ir desconstruindo, separando os materiais aproveitáveis daqueles que já não terão mais utilidade. Criar uma nova base com as características que acreditamos serem essenciais e ir limpando os sentimentos/desejos/vícios que já não nos servem mais.
Sei que muitas vezes esta parte “ruim” está tão arraigada em nosso Ser que esta tarefa se torna algo muito árduo. Mas o resultado obtido será com certeza muito mais sólido.
Um novo começo inicia pela desconstrução, o que não deve ser confundido com a demolição. Pois no segundo processo, simplesmente colocamos tudo abaixo, sem nos preocuparmos com a reciclagem daqueles elementos que nos servem. Tudo vira lixo.
Tenho passado diversas vezes por recomeços, mas aos poucos, também tenho treinado um novo começo. Esta tarefa é bem complicada, pois é necessário que se processe situações que estão tão encravadas na personalidade que chegam a machucar quando são mexidas. Mas, aos poucos, as cicatrizes vão aparecendo e, com isso, a dor vai dando espaço a uma sensação de leveza.
Vou ficando por aqui, antes que eu recomece a brincar com mais palavras.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 31 de dezembro de 2011.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Divagando uma mensagem pela passagem do ano

 Mais um ano que chega ao fim. Novamente nos preparamos para comemorar o fim de um período e início de outro. Como normalmente faço, fico me perguntando qual o sentido desta comemoração. Criamos tantas datas especiais que dificilmente percebemos que todos os dias, quando acordamos, estamos começando um momento especial. Neste dia 31 de dezembro estarei completando exatos 14.271 dias que ocupo este corpo físico, o que dá 39 anos e 27 dias.
Durante todo este tempo chorei e sorri, cai e levantei, fiz coisas boas e ruins, magoei e fui magoado, enfim, vivi diferentes experiências que me foram permitidas.
Aprendi muitas coisas, da mesma forma que ensinei algumas. Posso dizer que hoje estou melhor que ontem e pior que amanhã. Sei que ainda tenho muito o que mudar e aprender, que para cada momento de dúvida, angústia, tristeza e raiva, vários momentos bons se farão presentes, seja através do sorriso de uma criança, seja pelo fato de receber um carinho de alguém que gosto e, até mesmo, de algumas pessoas que não me representam nada, é possível dizer que no fim das contas a balança pende para o lado das coisas boas.
Diariamente procuro fazer um exercício que nem sempre é fácil. Agradeço a Deus Pai/Mãe por tudo o que me é permitido vivenciar, pelas coisas boas e ruins, pelas pessoas que cruzam meu caminho, pelas lições, mesmo aquelas mais amargas. Agradeço por ter a oportunidade de ter mais um dia neste corpo, o que me permiti buscar novas experiências e superar algumas limitações auto-impostas.
Sei que não sou perfeito, mas insisto com um pensamento que trago comigo: "sou perfeito dentro das minhas imperfeições".
Esta deveria ser uma mensagem pela entrada de um novo ano e acabou se transformando em mais uma divagação. Mas, se fosse diferente, não teria sido minha... rsrsrsrs
Buenas. Desejo que não comemoremos mais um ano e sim que celebremos cada momento de nossa vida. Que possamos dar cada vez mais espaço para Amarmos, mesmo quando não somos Amados. Que cultivemos a Paz, a Harmonia e os bons sentimentos que nos foram transmitidos pelos diversos seres iluminados que já passaram por este Planeta. Que possamos fazer uma análise profunda de quem somos e, com isso, procuremos nos melhorar cada vez mais. 
Sejamos todos felizes de verdade, não pelo que temos, mas sim por quem somos.


Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Porto Alegre, 30 de dezembro de 2011.
Carlos Eduardo

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Divagando apenas

E novamente os ciclos voltam a ter espaço nas minhas divagações.
Final de ano, festas, e a certeza que mais uma vez um ciclo se encerra e outro inicia.
Sei que muitas pessoas adoram esta época, gostam dos festejos, de dar e receber presentes. Mesmo quando são obrigados a conviverem com pessoas que não significam nada para elas.
Eu já sou do tipo que fico triste, pois vejo que aquilo que deveria ser um momento de celebração, de Amor e de doação, virou apenas uma situação para que o comércio lucre mais e mais.
Nestas datas, percebo o quão cínicos podemos ser. Passamos o ano todo querendo atropelar os outros, mas nas festas de fim de ano continuamos querendo atropelar os mesmos, mas desejando felicidades e tudo de bom.
Este final de ano está mais complicado, em alguns momentos parece que perdi o chão, o rumo. Sei que alguns encerramentos e, consequentemente, inícios, carregam uma dose extra de sensações. Medo, incerteza, culpa, angústia, alegria, todos surgindo como se fossem uma coisa só, se intercalando, dando a sensação de uma vazio tão grande que nem mesmo com todo Amor do Universo conseguiria preencher.
Curiosamente fico lembrando constantemente de uma frase que eu adoro: somos perfeitos dentro das nossas imperfeições. E percebo que esta é uma briga constante que tenho, entre a perfeição que a sociedade me cobra e a minha perfeição. Entre ser eu mesmo ou ser um reflexo do que querem que eu seja. Ser politicamente correto ou apenas Ser. Deixar que meu Eu viva conforme ele acredita ser o certo ou me render a prática da massa. Ter opinião ou ser um fantoche que aceita a cartilha social. Enfim, continuar perfeito na minha imperfeição ou ser imperfeito dentro da perfeição alheia?
Tem momentos que, apesar dos meus 39 anos, me sinto como se fosse uma criança pequena, querendo colo e carinho. Uma criança que está conhecendo o mundo e se sente desamparada perante tantas coisas enormes.
Já cai e levantei diversas vezes, algumas com pequenos machucados, em outras com grandes cicatrizes. Chorei e, logo após, voltei para a brincadeira, sem pensar se iria me machucar de novo. Me entregando totalmente ao momento.
Mas a medida que os anos avançam, o medo vai se instalando, fazendo com que a pré-ocupação com os resultados seja mais forte, as comparações com a situação dos outros e as cobranças surgem de forma implacável, minando o Ser.
Não nego que muitas vezes tenho vontade de mandar tudo longe, pegar uma mochila e sair por aí sem destino, mas o lado racional fica criando empecilhos para que eu não o faça. E, isso gera mais uma porção de vazio.
O bom de tudo isso é que como tudo na vida, é só mais um ciclo, mesmo que doloroso, mas que vai terminar e dar início a outro.

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2011.
Carlos Eduardo

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Divagando sobre revoluções

Pois é. Depois de um bom tempo sem escrever, eis-me aqui de volta.
Novamente estava preparando uma poção mágica para limpar meu apartamento, quando senti necessidade de escrever um pouco. Não que eu tenha parado de escrever, pois tenho escrito muito, mas as divagações andavam de férias.
Mais uma vez o final de ano se aproxima. Faltando menos de um mês e meio, já dá para dizer que este foi um ano de revoluções para quase todos que eu conheço.
Algumas pessoas passaram por pequenas revoluções, mas para outros, foi como se o seu Mundo tivesse sofrido um terremoto seguido de um tsunami.
No meu caso, foram várias pequenas mudanças. Várias significativas, outras apenas serviram para me libertar de prisões auto-impostas.
Algumas pessoas entraram no meu caminho, outras se despediram. Ciclos se iniciaram e outros se encerraram. Sei que isso acontece em todos os anos, mas neste, a mexida foi mais profunda.
Curiosamente, enquanto escrevo, me lembro de uma pessoa que surgiu e sumiu como se fosse uma tempestade. Esta me acusou de ser teórico. Que sei minha missão mas não faço nada, fico apenas escrevendo sem agir. Será que é verdade isso? Será que o fato de eu escrever não é uma forma de ação? Será que quando divago, não estou ajudando algumas pessoas a compreenderem seu Eu-Interior?
Talvez o fato de eu ser expansivo e não me deixar ser propriedade de ninguém provoque este tipo de reação. A maioria das pessoas quer exclusividade. Quer tratamento VIP. Mas como não sou de distinguir as pessoas que eu gosto e procuro tratar todas do mesmo modo, parece que desagrado aqueles que são mais carentes, ciumentos e possessivos. Mas tudo bem, cada um tem o seu próprio processo evolutivo.
Voltando as mudanças, vejo que muita gente que se considerava cética, passou a acreditar na sua religiosidade, indiferente da crença.
Conceitos que estavam bem arraigados começaram a perder força, dando espaço a novos ideais.
A instabilidade emocional foi frequente, assumindo picos inimagináveis para quase todo mundo. Como se todos sofressem surtos de bipolaridade.
Esta quebra emocional é o início de uma mudança interior, uma ruptura com os padrões do passado.
Espero que consigamos ao invés de ficarmos nos lamentando sobre aquilo que perdemos, consigamos vislumbrar tempos melhores, que não nos deixemos abater pelas pedras no caminho, mas sim que usemos elas para construir uma escada que nos leve para cima.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 18 de novembro de 2011.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Divagando sobre valores antigos

Quantas vezes ouço as pessoas dizendo que tem saudades de antigamente. Que no passado as coisas eram melhores por isso e por aquilo.
Eu já tenho saudades dos valores do passado.
Lembro de crescer ouvindo sobre as maravilhas "conquistadas" pelo povo rio-grandense. Éramos considerados um povo culto, politizado. Um povo que pegou em armas para continuar fazendo parte do Brasil. Nestas terras, se respeitava os mais velhos, se dava "bom dia, boa tarde, boa noite", se pedia licença e desculpas. Nossos políticos eram sinônimo de honra e honestidade. Respeitávamos as crianças e os mais velhos, assim como havia também respeito pelos valores morais e éticos.
Não sei dizer até que ponto tudo isso realmente era verdade ou, era apenas uma valorização bairrista. Mas sei que em muitos comparativos a nível nacional estávamos a frente da maioria dos estados da nação. Fomos a melhor educação do país, tínhamos a melhor agro-pecuária, a menor taxa de corrupção, entre outros índices estatísticos.
Hoje em dia convivemos com uma total falta de respeito, em todos os níveis. Os mais velhos(alguns), que durante a sua juventude e infância conviveram com os valores acima descritos, hoje ficam tirando sarro dos jovens por terem o direito de passar a frente em filas, dão razão para quem age de forma errada. A nossa educação está abaixo de alguns estados do nordeste. Os escândalos políticos pipocam pelos municípios, pelo estado e também envolvendo nossos representantes nas esferas federais.
Já me aconteceu de viajar com meu kit de chimarrão e ser criticado por outro gaúcho, me chamando de varzeano, dizendo que parece que tenho a necessidade de mostrar que sou "grosso", pois até para a beira da praia eu levava meu mate. Este mesmo, preferia tomar cerveja e caipirinha, um hábito "copiado" principalmente dos cariocas.
Nossa cultura foi sendo esquecida. Sendo valorizada somente na semana farroupilha e nos CTG's e DTG's espalhados mundo afora.
A desconfiança tomou conta do nosso dia-a-dia.
Com o advento da globalização, acabamos importando todos os valores pelos quais nossos antepassados lutaram contra.
Banalizamos a nossa moral, aceitando calados tudo aquilo que no passado era motivo de revolta.
Posso dizer que não sinto falta dos tempos antigos, mas sim daquilo que cultuávamos e cultivávamos com nosso suor e sangue.
 

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 28 de outubro de 2011.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Divagando por momentos de felicidade


Após uma semana agitada, na qual tive algumas comemorações, consegui um tempo para relaxar e escrever um pouco. No dia das crianças é também o aniversário da mãe. Organizamos uma festinha com algumas pessoas com quem ela gosta de estar junto. Apesar de ter sido algo simples, a alegria e felicidade do momento deixaram sua marca.
Tive outras atividades durante a semana, e para encerrar, comemorou-se os dois aninhos do meu sobrinho Sean, no domingo. Ajudei a servir os pratinhos com salgados e doces. Apesar de ter cansado, ainda consegui reunir forças para brincar um pouco com ele. Ver aquela carinha sorridente, se divertindo, compensa qualquer cansaço.
Nestes momentos singelos é que percebo a grandeza da vida. Percebo que estou no caminho certo, pois consigo dar o devido valor a cada evento que passo.
Cada pequena felicidade me mostra que os problemas são menores ainda, menos importantes. Que por pior que as coisas possam estar, sempre vão haver ótimos motivos para que vivamos da melhor forma possível.
Me sinto livre quando vivencio estas situações, quando percebo que os menores atos podem ser responsáveis pela felicidade daqueles que me cercam.
Ter ajudado nos dois aniversários me deixou bem cansado, mas ver que as pessoas curtiram e conseguiram aproveitar faz com que o cansaço seja muito bem compensado.
Mesmo quando em alguns momentos tentam colocar uma pá de areia por cima das coisas boas, como durante a festa do Sean, quando eu dei uma escapada da cozinha para poder respirar um pouco e, uma pessoa se aproxima para me dizer que: tendo um monte de mulheres para ajudar, tu vais te socar naquele forno para servir... (isso partiu de uma mulher), mas nem assim eu permiti que esta tentativa de quebrar a paz tomasse conta do meu Ser.
Me faz bem ajudar, principalmente quando esta ajuda é algo tão simples, mas que acaba deixando uma marca positiva em pessoas que eu Amo.
Para algumas pessoas, ser convidado para algum evento é simplesmente ir e ficar comendo, bebendo, reparando no que A ou B vestem, fazendo fofocas ou até mesmo brincando, no meu caso gosto de participar realmente, de ajudar se for preciso.
Isso me deixa muito mais feliz do que ser um mero espectador e comentarista das coisas.
Quando comecei a escrever, estava com o objetivo de falar de outro assunto. As celebrações seriam apenas uma introdução, mas aos poucos foram vindo palavras que acabaram tornando estes momentos de felicidade numa divagação. Deixarei com isso para uma outra divagação o que eu queria escrever.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de outubro de 2011.


domingo, 9 de outubro de 2011

Divagando o Amor Incondicional

Pois é, mais um lindo domingo de sol em Porto Alegre.
Hoje acordei com toda disposição, mesmo tendo acordado após um pesadelo.
Resolvi remexer meus caldeirões na cozinha. Fazendo uma lasanha de massa caseira integral (feita por mim...rsrsrs) com proteína de soja, vamos ver no que vai dar.
Enquanto literalmente metia a mão na massa, o pensamento voava (meu pensamento é uma coruja que não sossega....rsrsrsrs).
E mais uma vez ele carregava nas asas o Amor.
Tem uma expressão que diz que o Amor é cego. E realmente ele é, mas não porque quando Amamos deixamos de enxergar os defeitos do outro, mas sim porque o Amor é incondicional. Quando ele realmente vem do Coração, não se interessa por questões menores, como dotes físicos, dinheiro ou quaisquer outras características. Ele é como uma flor, que se abre e doa seu perfume e beleza a todos, servindo sua seiva de alimento para alguns.
Mais uma vez friso aqui que o Amor é doação, é não necessitar receber nada em troca. Se houver a necessidade de reciprocidade, deixa de ser Amor.
Nisto me lembro de pessoas que apresentam este Amor por animais. Não digo que isso seja ruim, bem pelo contrário, é uma forma de treinarmos o Amor por todas as obras da Criação Divina. Só fico um pouco triste quando vejo que muita gente consegue expressar este sentimento por seu cão ou gato e deixa de fazê-lo pelo seu semelhante. São capazes de justificar quando o bichinho destrói um móvel ou urina pela casa, dizendo que é a forma que eles tem de chamar atenção, mas não conseguem entender que muitas pessoas acabam cometendo erros também tentando receber atenção.
Bom, antes que minha lasanha acabe ficando uma coisa, me despeço deixando meu Amor por cada uma daquelas pessoas que fazem parte da minha caminhada.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 9 de outubro de 2011.  

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Divagando sobre somatização

Buenas, não escrevi sobre tudo que pensei na divagação sobre a Magia.
Durante o banho, dois outros assuntos acabaram aparecendo, mas vou divagar apenas sobre um deles agora.
Ando bastante intrigado com algo que voltou a acontecer comigo. No período de um mês, hoje torci o tornozelo pela terceira vez. Já fazia mais de ano que não torcia.
Pensei enquanto me banhava sobre o porque deste padrão voltar a acontecer.
Olhando pelo ponto de vista médico, isso acontece pois tenho o que se chama de "síndrome do trigonum", ou seja, tenho a presença de um osso a mais em cada pé, o que acaba afetando o tendão e alguns ligamentos.
Como sou bastante questionador, acredito que existam outras razões para que eu volte a torcer o tornozelo. Se for analisar a função dos pés e tornozelos, percebo que eles estão relacionados a sustentação (base), ligação com o chão e com o deslocamento (caminhar).
Ao olhar estas três funções, fico me perguntando:
1) até que ponto a minha base está bem fundada?
2) será que de alguma forma eu estou querendo me desprender das coisas materiais (perder o contato com o piso)?
3) o medo pode estar me fazendo torcer o tornozelo para que eu fique sem me locomover (seguir adiante)?
4) existe a possibilidade de eu estar fazendo algo que não devo e, por isso, inconscientemente estou me forçando a ficar parado?
Pode ser que nenhuma destas questões seja o fator somatizante, mas acredito que pelo menos uma delas tenha relação com as torções atuais.


Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.
Carlos Eduardo
Porto Alegre, 3 de outubro de 2011.

Divagando sobre Magia

E mais uma vez um banho é o ponto de partida para uma divagação.
Como tenho procurado fazer uma vez por semana, preparei um banho "mágico" (manjericão, folha de pitangueira, sálvia, cravo e mel).
É exatamente sobre magia que o pensamento se desenrolou.
O que é Magia e o que é ser Mago(a)? Não confundir Mago(a), com Mágico (ilusionista).
A Magia pode ser definida de forma bem simples como a manipulação da Energia Universal. E o Mago(a), como o agente desta manipulação.
Temos dois tipos de Magias. Por estarmos em tempos de politicamente correto, cabe explicar que o fato de dizer Magia Branca e Negra não é por questão de racismo e sim por uma estar ligada a Luz e a outra as Trevas. A Magia de Luz está focada no bem, em promover curas, ajudar pessoas. Já a Magia das Trevas se baseia exatamente no inverso, visando prejudicar outros, dominar, criar obstáculos, chegando muitas vezes a representar perigo de vida para o alvo.
Quando vamos para a cozinha preparar uma refeição e colocamos nossa Energia Amorosa naquilo que estamos fazendo, temos a Magia de Luz se manifestando. Quando abraçamos alguém querido, damos um beijo carinhoso, expressamos este mesma Magia. Já quando ficamos remoendo o remorso, a raiva, a inveja, temos a atuação da Magia das Trevas.
Todos nós somos Magos, apesar de não percebermos a Magia atuando nas nossas vidas cotidianas.
A medida que pensei nisso, me lembrei de uma "consulta" que fiz algum tempo atrás. Falei para a pessoa que eu "recebia" muitas mensagens dos meu Amigos lá de cima, alguns projetos, idéias e conceitos. Nisso ela me fez um questionamento: Porque eu precisava acreditar que isso vinha de fora? Qual o motivo de não confiar naquilo que carrego como minha bagagem pessoal?
Ainda tenho uma certa dificuldade em diferenciar o que realmente vem Deles e o que eu acabo acessando dos meus arquivos internos (arquivos da alma).
Talvez por eu atuar como uma antena, que capta tudo que se passa ao redor, muitas vezes as diferentes informações se confundem e, com isso, fica mais complicado decifrar de qual canal estou sintonizando cada coisa. Algumas pessoas estranham que tem dias que me recolho, quero ficar quieto no meu canto, mas faço isso exatamente para poder colocar cada uma destas sintonizações nos seus devidos lugares. Assimilar e guardar o que é meu e liberar aquilo que vem de fora e não me serve.
Isso também é uma forma de Magia, mesmo que para algumas pessoas não seja.
Vou parando por aqui para deixar que cada um faça sua própria Magia Interna.
 

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.


Porto Alegre, 3 de outubro de 2011.
Carlos Eduardo



domingo, 2 de outubro de 2011

Divagação Perdida sobre o dia das Mulheres

Dentro da minha forma de pensar, sempre me questiono muito o por que de precisarmos criar datas especiais. Mesmo que nem sempre eu consiga colocar isso em prática, procuro viver como se todos os dias fossem uma data comemorativa.
A sociedade procura homenagear pessoas, classes, entidades, períodos de vida, criando com isso um dia específico para cada um. E com isso eu me pergunto, será que nos outros dias estes homenageados deixam de ser eles mesmos? Será que é justo tratá-los de forma diferenciada uma única vez ao ano?
Muitas destas datas não passam de um apelo comercial, sendo que até nas datas religiosas, o sentido é desvirtuado para que as vendas cresçam. As homenagens se transformam em presentes, mesmo que muitas vezes não queiramos nem estar perto de determinadas pessoas.
Estou escrevendo pois amanhã é o Dia da Mulher, na verdade, esta semana é considerada a semana da Mulher. E mais uma vez me pergunto, será que as Mulheres não merecem carinho, respeito, afeto e admiração os 365 dias do ano? Aí me vem uma segunda questão, quantas pessoas sabem o por que se comemora o Dia Internacional da Mulher?
Mas se formos ver, muitas empresas oferecem tratamento vip a elas durante esta semana. Vai desde serviços de oficina mecânica gratuitos durante este período até tratamentos de beleza. Mais uma vez o comércio se aproveita de uma data para tentar "cativar" novas clientes.
Vejo alguns homens preocupados em dar flores, levar para jantar, enfim, fazer coisas diferentes com as mulheres de suas vidas neste período, mas no resto do ano, tirando outras datas comemorativas, como Natal, Páscoa, dia dos Namorados, o tratamento é completamente automatizado. Muitos procuram "comprar" um atestado de bom comportamento durante estas datas, pensando que nos outros dias terão a liberdade de serem menos carinhosos e respeitosos.
Relendo o que estou escrevendo, percebo como sou complexo...rsrsrsrsrs
Era para divagar sobre as mulheres, procurando homenageá-las, e cá estou eu criticando a sociedade.
Buenas, pelo menos eu tento fazer diferente. Seria muito simples pegar uma mensagem pronta e enviar para aquelas que de alguma forma entraram na minha vida, mas acho que isso é muito pouco.
Realmente desejo muito carinho, Amor, compreensão, sensibilidade, paz, luz, harmonia e tudo que vocês, seres delicados e inteligentes necessitam, mas não somente nesta semana e, sim, durante toda a caminhada de vocês enquanto estiverem neste corpo carnal feminino.
Um grande beijo
Muita paz, luz e harmonia sempre.
Carlos Eduardo

Porto Alegre, 07 de março de 2010.



Divagando sobre o pensamento

Somos aquilo que pensamos.
Nossa mente é um sistema extremamente complexo. Ela é quem cria a nossa realidade.
Todo estímulo sensorial captado é transmitido para a mente. Esta armazena tudo o que conhecemos e vivenciamos. Os aromas, sabores, sons, formas, cores, texturas e demais informações são armazenadas, estabelecendo relações com conceitos e sentimentos gerados.
Uma experiência desagradável ativa uma sequência de chaves, que atingem diferentes partes do nosso corpo. Da mesma forma ocorre com as situações agradáveis.
Cada sentimento gerado pela mente vai atuar em partes específicas do corpo, fazendo com que as glândulas secretem seus hormônios de acordo com o tipo de sensação. Este processo se chama de somatização.
Normalmente utilizamos o termo somatização para nos referirmos aos casos de doenças geradas pelos sentimentos, mas esta também se manifesta quando o sistema interior está equilibrado.  
Como tudo que existe é formado por energia, nos mais variados padrões vibracionais, através do pensamento modulamos nosso campo vibracional, influindo naquilo que nos cerca.
Um forma prática para detectarmos isso é verificar como nos sentimos na beira da praia, escutando o barulho do mar, com a brisa acariciando nossa pele, o ar puro entrando nos pulmões, o sol aquecendo e energizando nosso Ser. A paz e harmonia se manifesta, sendo sentida em todo corpo, fazendo com que nos sintamos leves. Já quando discutimos com alguém, participamos de reuniões cansativas, ou nos defrontamos com qualquer momento de stress, angústia ou tristeza, acabamos baixando nosso padrão vibratório, deprimindo o Ser e, consequentemente, atacamos alguns órgãos ou regiões do nosso corpo, criando um desequilíbrio.
É preciso que fiquemos atentos ao fato de que mesmo quando estamos equilibrados, ainda precisaremos passar por situações de stress, necessárias ao burilamento do nosso Todo, com a diferença que o fato de estarmos equilibrados nos permite vivenciar estas situações mais densas de forma mais tranquila.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 2 de outubro de 2011.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Divagando sobre culpa

Fico bastante intrigado com uma série de e-mails e postagens em redes sociais que tenho visto. Quando vêm de mulheres, é dizendo que o homem não presta. Quando é da parte dos homens, é transformando elas em criaturas imbecilizadas.
Hoje mesmo li um artigo de uma psicanalista falando da diferença entre o Amor para um homem e para uma mulher.
Honestamente, não vejo diferença. Só que eu falo de Amor e não de paixão, tesão, afeto, relacionamento.
Este é um assunto que é bastante controverso, mas como já escrevi diversas divagações sobre a minha visão, vou me focar em outro aspecto.
Não sou adepto de citar autores, ainda mais quando discordo daquilo que eles escrevem, mas desta vez farei isso.
Ando com o saco cheio da Martha Medeiros. O ódio que ela tem dos homens, por causa dos relacionamentos fracassados dela, me deixam curioso. Até que ponto realmente os homens são os culpados? E até que ponto ela é a culpada?
Ela escreve muito bem. Mas acredito que deveria ser mais responsável quando se expressa. Culpar os homens pelos fracassos é uma forma fácil de livrar-se daquilo que ela mesma atrai para ela.
Quando se foca em “desmascarar” a canalhice dos homens, acaba que se atrai este tipo de homens. Isso é fato.
Vejo este mesmo comportamento sendo adotado por muitas mulheres. Passam criticando os homens, acham que todos são galinhas, que só querem sexo, que não prestam, enfim, estão focadas exatamente naquilo que não querem. Só que esquecem o poder criativo do pensamento. Atraímos o que pensamos.
Se nos preocupamos em não ficar doentes, a doença se manifestará. Já se o foco for ter saúde, ela será uma constante na nossa vida.
Outro ponto do qual eu já falei, mas que faço questão de frisar, é que é praticamente impossível recebermos aquilo que nós mesmos não nos damos. Se não temos Amor e respeito por nós mesmos, como podemos acreditar que alguém possa nos dar isso?
Se nos tratamos como objetos, valorizando nosso corpo mais do que aquilo que trazemos no nosso interior, se avaliamos as outras pessoas pelo carro, pela roupa, pelas viagens que fazem, enfim, pelo que possuem, como achar que os outros vão nos tratar como um Ser e não como um objeto?
Vejo muita gente querendo aquilo que elas mesmas não se dão. Esperam que o outro “preencha” o seu vazio. E, como isso é impossível, acabam despejando nos outros o peso de sua insatisfação interior.
Insisto nesta tecla, pois acredito que podemos rever nossos conceitos. Acho que apesar de ser mais fácil culpar fulano, seria muito mais digno que fizéssemos o nosso mea culpa, fazendo uma interiorização para identificarmos o que nos leva a repetir determinados padrões.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.
Porto Alegre, 27 de setembro de 2011.
Carlos Eduardo

sábado, 17 de setembro de 2011

Divagando sobre maturidade e outros conceitos

Já tem alguns dias que dois pensamentos se fazem constantemente presentes na minha cabeça.
O primeiro deles é sobre a maturidade.
Vejo que algumas pessoas acreditam que exista uma determinada idade onde ficamos maduros. Que a medida que os anos vão avançando, nosso nível de madureza aumenta.
Mas não é assim que acontece. Conheço pessoas que tem pouco mais de 20 anos, mas que tem uma cabeça que parece que já viveram séculos, enquanto outras tem mais de 30 e aparentam ainda não terem saído das fraldas.
Sei que do ponto de vista espiritual alguns espíritos mais antigos estão vestindo um corpo jovem, a medida que espíritos jovens podem estar numa roupagem mais velha, mas isso não impede que maturemos nosso Ser gradualmente.
O segundo tema que tem aparecido é sobre o "Não". Este surge de diferentes formas.
É interessante observar que normalmente nos fixamos naquilo que não queremos, ao invés de nos focarmos no que queremos.
Existe uma enorme diferença entre eu querer ser saudável e eu não querer ficar doente. Quando digo que não quero ficar doente, meu foco se concentra na doença e não na saúde. Desta forma, acabo atraindo exatamente aquilo que não quero, pois para nosso cérebro o que importa é o "objeto", já o não fica em segundo plano.
Da mesma forma podemos analisar o significado mais comum para a palavra ateu, ou seja, é aquele que não acredita em Deus. Mas para eu não acreditar N'Ele, primeiro eu preciso aceitar o conceito D'Ele, sendo assim, eu acabo acreditando naquilo que eu não acredito.
Nossa, agora até meu cérebro deu um nó aqui...rsrsrs... É melhor parar, antes que eu não acredite naquilo que estou escrevendo.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de setembro de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quem sou eu? (Deixando as palavras fluírem)

Quem sou eu?
Sou um misto de trevas e luz, de dor e alegria, sofrimento e paz.
Sou um pouco de tudo e muito de nada.
Sou princípio, meio e fim, mas ainda não acabado.
Sou uma parte Vida e outra Morte.
Sou metade Divino e metade Animal.
Sou atitude e desânimo, coragem e medo, raiva e Amor.
Sou apenas eu mesmo, sem tirar nem por.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 14 de setembro de 2011

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Divagando sobre solitude e solidão

Nada melhor que uma linda tarde de sol após uma noite magnífica de lua cheia para colocar as energias em ordem.
Ontem resolvi colocar meu lado "bruxo" em ação. Fiz um preparado com canela, cravo, manjericão, sálvia e mel e deixei energizando na lua cheia. Hoje passei uma parte desta poção no apartamento e depois vou tomar um banho com o restante.
Agora que já limpei o ap, resolvi dar uma limpada nos meus e-mails. Abri um e-mail que fala sobre solitude. E com isto me veio a mente uma quantidade significativa de pessoas que já cruzaram meu caminho. Todas de alguma forma me apresentavam a mesma questão, Solidão.
Algumas saem de um relacionamento e já emendam num novo, pois não conseguem viver sozinhas. Outras, procuram nas baladas e noitadas uma companhia, mesmo que seja somente dos amigos.
E, sempre me fazem a mesma pegunta: tu não te sentes solitário?
Seria mentira se eu dissesse que em determinados momentos não me sinto solitário, mas na maior parte das vezes, considero o estar comigo mesmo como uma enorme dádiva.
Com certeza é maravilhoso receber carinho de outras pessoas, mas é muito melhor quando este carinho vem de dentro do nosso próprio Coração.
Quando estou na minha própria companhia, consigo ir no fundo do meu Ser. Desta forma, posso ouvir o que minha Alma tem a dizer. Me cobro, me questiono, me acarinho, me xingo, enfim, me Amo exatamente como sou, sem me preocupar se estou sendo interpretado corretamente ou se estou agradando.
Percebo que a maioria das pessoas que reclamam da solidão são aquelas que tem medo de dar vazão a sua voz interior. Procuram no burburinho das festas ou na companhia de outros abafar seu Ser, tentando "sugar" do exterior a felicidade. Fogem do seu lado sombrio e, desta forma, acabam deixando que sua Luz Própria seja apagada com os estímulos externos.
Acreditam profundamente que são incapazes de viverem sozinhas, procurando sempre estar cercadas por pessoas. Seus relacionamentos normalmente são complicados, pois se tornam obsessivas, uma vez que necessitam da energia alheia para se sentirem bem.
Já me perguntaram qual a fórmula que eu uso para não me sentir solitário e a única resposta que consigo dar é que procuro a cada dia que passa me Amar mais e mais. Mesmo sabendo que existem muitas pessoas que "vendem" tratamento e guias para a felicidade, acredito que jamais vai haver uma receita fechada para se chegar a um resultado promissor.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 13 de setembro de 2011.

sábado, 27 de agosto de 2011

Divagando sobre o real e o virtual

Estava aqui tomando meu chimarrão, lendo alguns e-mails e ouvindo música quando me veio uma pergunta: O que é real e o que é virtual?
Apesar de parecer uma pergunta simples, eu não conseguiria colocar a resposta de forma tão tranquila.
Normalmente se diz que o Mundo Virtual é aquele da internet. Onde conhecemos pessoas, mas que estas não são verdadeiras. Que neste, todos só mostram uma parte de si. Criam personagens, dizem que são uma coisa e são outra. Já o Mundo Real é aquele das pessoas que conhecemos pessoalmente. Que neste sabemos quem é quem. Será mesmo?
Quantas vezes convivemos com uma pessoa e não compreendemos quase nada dela? Quantos namoros duram anos e mais anos, depois mais outros anos de noivado e, quando acontece o casamento, este dura pouquíssimo tempo?
Todo Ser Humano tem uma face oculta, um Mundo privado. Passamos diariamente por sucessivos processos de Vida e Morte. Enfim, somos uma incógnita para nós mesmos.
Sou alguém que procuro me conhecer o máximo possível. E, normalmente, me sinto como um iceberg, o qual só consigo enxergar a parte que está acima da água. Já o resto, que está submerso, muitas vezes me surpreende, principalmente quando por diferentes motivos a maré baixa e estas partes surgem.
Seria simplista dizer que o Carlos acima da linha da água é o Real e o abaixo Virtual. Na minha concepção, um não existe sem o outro.
Se pensarmos em termos de passado, quando as notícias demoravam um tempo enorme para chegar até nós, diríamos que uma outra cidade é virtual ou até mesmo uma parte distante dentro da mesma cidade.
Apesar de eu nunca ter gostado de Física, uma lição que nunca esqueço é a que o observador é o ponto principal.
Aquilo que eu vejo como belo, pode ser visto como algo extremamente feio por outros. Da mesma forma, a minha realidade pode ser algo virtual para outras pessoas.
Agora, enquanto escrevo, fico com outra pergunta: Seria a realidade virtual e a "virtualidade" real?

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 27 de agosto de 2011.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Divagando sobre Quíron

Hoje, me permiti vivenciar um conceito que está mais do que presente na minha vida. Estou aqui falando da fluidez da água. Mais uma vez ao tomar banho, os pensamentos foram fluindo de uma forma mágica, como se fossem uma fonte da mais pura e límpida água.
Sempre gostei muito de mitologia, mas existe uma figura mitológica, que não casualmente representa meu signo. Quíron, um semi-Deus, representante dos centauros.
Segundo consta, Quíron era uma curandeiro e sábio. Foi ele quem educou Hércules, entre tantos outros.
Quíron foi atingido por uma flecha envenenada, na perna direita, um pouco acima do joelho. Como era um semi-Deus, não morreu, mas sentia dores terríveis. Para libertar-se da dor que o afligia, se ofereceu para ser trocado por Prometeu, que fora condenado por Zeus a viver um eterno castigo após roubar o fogo dos deuses. Zeus só permitiria que seu próprio filho fosse salvo do castigo se algum Deus oferecesse sua própria imortalidade em troca, indo habitar no Hades (terra dos mortos).
Curiosamente, sinto um formigamento exatamente num ponto acima do joelho direito. Apesar de não ser algo constante, tenho certeza que não é simplesmente uma coincidência.
Mas este não seria o motivo pelo qual me identifico com Quíron. O que me leva a esta identificação é exatamente o fato de saber que ele conseguia curar aos outros, mas não conseguiu ele mesmo se curar.
Tenho uma enorme facilidade de ajudar algumas pessoas com seus problemas, mas em muitos momentos, fico me flagelando e não me permito curar as minhas próprias angústias.
Nos últimos 3 anos, em diversos momentos me dizem que estou exatamente em cima da linha da fronteira, entre aquilo que eu sou e aquilo que eu escolhi ser(escolha esta feita antes de nascer).
Conscientemente ou inconscientemente(bem mais conscientemente do que possa ser imaginado), eu destranquei a porta, puxo ela pela maçaneta, mas travo ela com meu pé.
Talvez o medo do desconhecido, do novo, do ter que abrir mão de mim mesmo, me façam ficar paralisado.
Sei que hoje já estou bem melhor do que estive num passado não muito distante, mas também tenho conhecimento que preciso mais do que nunca me permitir cruzar a fronteira. Falta transformar o Verbo em Ação.
Sou extremamente grato a todas as pessoas que cruzam meu caminho. Mesmo aquelas que procuram me derrubar. Mas, sem querer desmerecer ninguém, sou mais do que grato a uma pessoa que se faz presente desde que nasci, minha mãe, sem ela, seu carinho, seu Amor, seus puxões de orelhas, talvez eu nunca tivesse conseguido sequer chegar a linha de fronteira.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.
Carlos Eduardo
Porto Alegre, 22 de agosto de 2011.

domingo, 21 de agosto de 2011

Confissão

Ó Grande Espírito, Deus Pai/Mãe, venho aqui para confessar meus pecados.
Confesso que desejo à mulher do próximo, e a todas as mulheres que jamais percam a sua docilidade e feminilidade.
Confesso que roubaria toda a injustiça, o ódio e a inveja do Mundo, as amarraria na cauda de um cometa para que fossem banidas da Terra.
Confesso que mataria diariamente as partes menos dignas que existem no interior de cada Ser.
Confesso que adoro a todos os Deuses e Deusas que habitam neste Universo, mesmo sabendo que Tu estás presente na manifestação de cada um deles.
Confesso que odeio quando nós, teus Filhos, procuramos nas coisas mundanas preencher o vazio que sentimos por esquecermos que Estás dentro de nós.
Confesso que em muitos momentos procurei assumir Teu papel, tentando criar um Mundo melhor no coração daqueles que me cercam.
E, por fim, confesso que tenho orgulho por me permitir procurar a Ti em cada novo amanhecer, seja através do nascer do sol, do sorriso de uma criança, das pessoas que cruzam meu caminho, dos momentos de angústia e dor, ou simplesmente, aceitando que estou aqui para vivenciar cada uma das maravilhas que Nos deste.


Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 21 de agosto de 2011

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sábado, 20 de agosto de 2011

Divagando sobre Deus

Acho que ando precisando meditar mais. Atualmente, basta eu parar que as divagações começam a pulular pelos quatro cantos da minha mente.
Agora, por exemplo, estava almoçando e as idéias começaram a jorrar como se fossem um vulcão em erupção.
Veio uma frase que já tem muito tempo me deixa inquieto. "Deus é fiel". Seria então Ele, o Todo Poderoso, corintiano???(rsrsrsrs)
Falando sério, qual das diversas faces de Deus é fiel? O Deus raivoso que nos manda entrar em uma Guerra Santa contra os que tem crenças diversas das nossas? Ou seria Aquele que nos deixou de herança o pecado cometido por Adão e Eva? Talvez sejam os(as) diversos(as) Deuses(as) do Olimpo, que na grande maioria eram casados, mas tinham uma prole de vários outros? Poderia aqui citar os mais variados aspectos de Deus, independente de qualquer religião.
Fico me perguntando qual o verdadeiro sentido de: "Fomos todos feitos à sua imagem e semelhança"? Principalmente quando vejo ser pregado que Deus está lá no alto, num lugar praticamente inatingível, onde somente se eu fizer tudo certo (certo para quem?) merecerei chegar.
Se somos sua imagem e semelhança, só consigo concluir que Ele não está lá em cima, ou dos lados, ou abaixo. Ele está dentro de cada um, ou melhor dizendo, cada um de nós é Deus.
Sei que a esta altura já tem muita gente pensando que sou ateu, pagão, adorar do diabo, entre tantas outras coisas, mas talvez eu seja apenas alguém que está procurando assumir a sua responsabilidade e não colocando ela nas mãos D'Ele.
Se minha vida é ruim, não é porque carrego a herança de Adão e Eva, mas sim porque em muitos momentos fiz opções que me levaram para baixo. Já se minha vida é boa, também não é simplesmente porque assim Ele quer, isso acontece pois resolvi seguir um caminho mais elevado.
Outro questionamento que me faço seguido é sobre Deus ser Pai. Se ele é Pai, quem é a Mãe? Pois até onde sei, não existe a possibilidade de nada ser gerado sem que o princípio feminino e o masculino interajam. Seria este mais um legado do pensamento Patriarcal? Ou Deus, dentro da sua perfeição carrega os dois princípios?
Antes que acendam fogueiras e me queimem em praça pública, deixo uma saudação especial. Namastê, ou seja, o Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Porto Alegre, 20 de agosto de 2011.
Carlos Eduardo

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Divagando livremente

Lá vou eu mais uma vez escrever após dar uma limpada no apartamento.
Enquanto limpava, várias coisas que me aconteceram neste último mês foram ressurgindo.
Lembrei de uma frase que foi dita no meio de uma reunião, depois da qual foi praticamente impossível prosseguir. Nesta, se discutia sobre o descarte de equipamentos eletro-eletrônicos. Nisso eu dei a sugestão de que ao invés de se preocuparem apenas com o descarte, deveriam pensar no reaproveitamento destes, desmontar os semelhantes e aproveitar as peças em bom estado para montar equipamentos que funcionassem, para depois sim se descartar aquilo que não fosse aproveitado. No meio das conversas, um se levanta e diz, em alto e bom som: "Agora eu vou chupar o pau da barraca..." (como o pau da barraca era dele, ele podia fazer o que bem entendesse, mas eu preferiria chutar o pau da barraca...rsrsrs). Nem preciso dizer como terminou.
Também acabei lembrando sobre um comentário que deixei para uma amiga, sobre a diferença de comemorar e celebrar. Apesar dos dois termos aparecerem como sinônimos, existe uma diferença nos sentimentos que as duas palavras geram. Quando falamos em comemorar, estamos nos referindo a algum acontecimento bom, portanto, estamos atraindo a atenção das pessoas para a nossa felicidade. Desta forma, acabamos também fazendo com que aqueles que nos invejam ou que simplesmente não gostam de nós, desmereçam o que estamos sentindo. Já o celebrar está mais relacionado a partilhar, a união de pessoas em torno de um ideal comum. Celebrar é mais uma forma de agradecimento do que uma festa propriamente dita. Em diferentes culturas antigas existiam celebrações, onde a comunhão se dava através de músicas, danças, comidas e bebidas, criando uma aura de alegria, paz e união.
Podemos ver esta diferença quando falamos em casamentos. Quando um casal se une, celebramos a isto, já a cada novo ano de matrimônio nós comemoramos o aniversário deste casamento. A celebração é um processo mais ritualístico, uma forma de pedir a benção e de agradecer pelas bençãos recebidas. A comemoração aparece mais como uma forma de exteriorizar a felicidade por algum determinado motivo.
A medida que esta ideia foi se desenvolvendo, um outro assunto se juntou.
Fiquei pensando na quantidade de vezes que eu culpei alguém por fatos que me aconteceram.
Com o passar dos anos, consegui entender que não existem culpados. Que tudo que eu já vivenciei era necessário. Tanto que hoje em dia não me preocupo se estou agindo certo ou errado. Sei que não posso querer colher rosas se eu só plantar abóboras de pescoço, mas também sei que na natureza, abóboras de pescoço e rosas tem a mesma importância, por isso, existe espaço para que se plante ambas.
Buenas, vou parando por aqui, antes que eu acabe fazendo uma enorme salada...rsrsrs

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 19 de agosto de 2011.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Divagando sobre Padrões

"... Estados tão tenros e suaves não podem ferir ninguém.
Só se for como água de chuva no deserto, que o deserto odeia porque só então percebe sua aridez.
E clama contra a chuva.
Só se for assim que eles machucam." (Tratado Geral sobre a Fofoca - José Ângelo Gaiarsa)

Dentre muitas partes instigantes deste livro, destaco esta. Talvez por eu pensar muito parecido ou pelo fato de muitas vezes me dizerem que sou um anjo, guru, iluminado, entre outros adjetivos.
Já passei por experiências em que fui agredido por ser direto, por não tentar florear aquilo que precisa ser dito, mas que com o passar do tempo acabou servindo para a pessoa que recebeu a mensagem.
As pessoas estão tão acostumadas com a "normose", com seguirem as ditas regras sociais, que qualquer coisa que as faça mergulhar no seu Eu Interior parece uma agressão.
Percebo como é muito mais fácil seguir o bando, seja a família, o grupo de amigos ou qualquer outro grupo social ao qual pertencemos, do que sermos nós mesmos. Passamos por cima de nossa natureza simplesmente pela necessidade de sermos aceitos. Vivemos como se fôssemos uma porção de argila, a qual precisa ser moldada pelos artesãos sociais. Deixamos que nos formatem para sermos aquilo que esperam da gente, mesmo que isso crie uma série de neuroses e guerras internas.
Muitas vezes passo por este dilema, como ser eu mesmo se para os padrões sociais eu sou um "marginal"(vivo a margem das convenções, daquilo que é considerado o certo)?
Sou o Dr. Jekill ou o Mr. Hyde? Sinceramente, que cada um faça a sua própria definição de quem sou, pois sei que por mais que tentem me explicar, jamais conseguirão chegar a um décimo de quem realmente sou.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de agosto de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Divagando sobre a teoria dos espelhos

Desde ontem uma coisa vem se fazendo presente nos meus pensamentos. É aquilo que algumas correntes psicoterápicas chamam de "Teoria dos Espelhos".
Casualmente hoje, lendo um livro que se chama "Tratado Geral sobre a Fofoca", esta ideia aparece com relação a fofoca. Segundo o autor, a fofoca é a expressão do nosso interior em relação ao exterior.
Já tem muito tempo que presto atenção na Teoria dos Espelhos. Vejo que as pessoas desconfiadas são aquelas que mais aprontam e, acabam "julgando" os outros de acordo com aquilo que elas mesmas fazem.
Percebo que nas diversas redes sociais que participo este comportamento se faz muito presente. Se eu mando algum "presente" para uma amiga é sinal que estou dando mole, se ela me manda algo é porque está afim, mas quando uma terceira pessoa faz o mesmo é porque é carinhosa e se recebe é simplesmente porque quem mandou está fazendo um agrado. Já recebi criticas pelo meu modo de ser, chegando a mais de uma vez me dizerem que eu "atiro para tudo que é lado", mas estas mesmas pessoas que criticam fazem o mesmo, só que é porque estão demonstrando o carinho que sentem.
Peguei alguns exemplos simples, mas podemos verificar que esta teoria se enquadra nos mais variados momentos da nossa vida. Inclusive quando gostamos/detestamos alguém.
Normalmente gostamos daqueles que são ou iguais a nós mesmos ou parecidos a quem gostaríamos que fossemos e detestamos aqueles que apresentam as nossas piores características ou que se comportam de forma que não consideramos a melhor. Isso quer dizer, nos associamos ao nosso reflexo positivo ou negativo.
Sempre vamos ouvir alguém falar que a melhor forma de educar uma criança é através do exemplo, e aí vemos a Teoria do Espelho sendo aplicada. De nada adianta um pai dizer que o filho tem que ser honesto e, quando vai buscar o mesmo na escola, estaciona em fila dupla, ou então ao fazer uma compra e receber troco a mais, embolsar o mesmo. O exemplo dado é diferente do discurso e, a imagem fala mais forte que as palavras.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 02 de agosto de 2011.
Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

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Divagando sobre orgânicos e aditivados

É, depois de muita chuva, hoje o dia amanhece com um sol radiante. Curiosamente, no instante em que começo a escrever este texto, olho no relógio, 9:09 da manhã. Para muitos, o dia começou faz tempo, para outros, como eu, ainda é hora de estar sonhando. Tenho passado por esta situação diferenciada para mim, mesmo indo dormir 2, 3, 4, 5 da manhã, em alguns dias acordo 8 e pouco, como aconteceu hoje.
Fiz meu chimarrão e fui ler meus e-mails. Propagandas e mais propagandas. Desde lojas de eletro-eletrônicos até produtos e serviços para aumento peniano. Sem contar é claro os e-mails pedindo para recadastrar meus dados no Banco do Brasil, no Santander, no Itaú, assim como já tem alguns dias que recebo um e-mail dizendo que em 24 horas minha conta do Hotmail vai ser cancelada pois no dia 20 de Julho eu estava enviando "spam silencioso"(como acordei de bom humor, fiquei imaginando o que seria um spam barulhento...rsrsrsrs).
Aos poucos, uma imagem foi se formando na minha mente. Vi uma pequena horta que tinha na casa que eu morava. Meus temperos e tomates, tudo plantado de forma orgânica.
Nisso, outras imagens se passaram, criando um mosaico relativamente complexo.
As pessoas que já tiveram a oportunidade de utilizar produtos orgânicos, já devem ter percebido que estes apresentam diferenças gritantes dos produzidos de forma tradicional (nos quais se colocam químicos para evitar pragas). Os orgânicos são menores, com uma cor mais viva, mais polpa e um sabor indescritível. Já os "aditivados" são maiores, lustrosos, com uma polpa menos carnuda e um sabor um tanto igual. Apesar da aparência mais bonita dos tradicionais, eles perdem boa parte de seus nutrientes devido a enorme quantidade de defensivos químicos utilizados na sua produção.
Desta mesma forma eu vejo as pessoas. Agora que entramos no mês de agosto, começa aquela corrida desenfreada atrás das academias. Muitos querem perder os quilinhos a mais. Ficar com o peito definido, o bumbum e coxas duras e a barriga tanquinho para o verão. Enquanto outros estão mais preocupados em manterem sua forma "espiritual/energética".
Conheço pessoas que procuram malhar por recomendação médica, que no início estão atrás de uma melhor saúde, mas que com o passar do tempo vão sendo engolidos pela vibração narcisística que se faz presente em academias. O que antes era uma forma de ficar com mais saúde física se transforma em falta de saúde emocional. Alguns usam o mesmo tempo na frente do espelho se "maravilhando" com o corpo, com o gasto com os aparelhos e exercícios. Sendo que em muitos casos dizem que precisariam de um dia maior para poderem realizar todas suas tarefas, mas não abrem mão daquele período diário de malhação.
Desta mesma forma, existem os que ocupam suas horas com o auto-conhecimento. Leem, meditam, frequentam Igrejas e outros templos, ou simplesmente procuram um lugar tranquilo no meio da natureza para se conectarem com o Todo. Ao invés de contarem as rugas, cabelos brancos, quilos extras, tentam transformar cada segundo em uma experiência de equilíbrio e paz.
Espero que entendam que não procuro generalizar. Que da mesma forma que existem atletas conscientes, também existem "espiritualistas" desequilibrados.
Vou parando por aqui, até porque não quero encher ninguém de abobrinhas...rsrsrs

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 4 de agosto de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Divagando sobre aprendizes e buscadores

Hoje estava aqui fazendo uma limpeza básica no apartamento e depois aproveitei para dar uma geral nas minhas plantas. Eis que se não quando a mente passa a divagar (grande novidade...rsrsrs). Várias coisas ligadas a um assunto estavam rondando os pensamentos.
Vou me fixar num ponto que me parece mais relevante.
Quando procuramos um caminho espiritual, normalmente somos classificados como aprendizes. Fiquei matutando se existe alguma diferença entre o aprendiz e o buscador e, nisso me vieram algumas diferenças.
Fui pesquisar o significado das duas palavras e achei uma diferença interessante. Aprendiz é aquele que aprende uma arte ou ofício, podendo ser também usado para uma pessoa que contém pouca experiência, habilidade ou conhecimento. Já o buscador é aquele que busca. Sei que algumas pessoas vão me perguntar onde está a diferença e eu explico. Se um aprendiz é aquele que aprende uma arte ou ofício então, ele ficará engessado pelos conceitos pré-estabelecidos. Já um buscador, irá atrás de outras formas. Este não se preocupará com a rigidez dos conceitos, moldando-os de acordo com sua necessidade.
Um aprendiz seguirá o mestre, um buscador será seu mestre. O buscador pesquisará e experienciará diversas formas, até que consiga formar os seus valores próprios, não se contentará com respostas prontas.
Cheguei neste assunto pois pensava no que estamos vivenciando neste momento. Está surgindo o que se chama de "Nova Era" ou "Era do Espírito". Com isso, surgem diferentes formas de conexão com valores mais espirituais.
Percebo que muitos adeptos desta nova visão continuam extremamente presos aos conceitos antigos. Surgem terapias novas (ou pelo menos com uma nomenclatura mais moderna), livros, palestras e tudo que se pode imaginar com relação a "Nova Era", só que ainda existe o aprisionamento ao materialismo, pois os atendimentos, cursos, palestras e livros custam tanto quanto ou mais que os seus semelhantes tradicionais. A venda de "fórmulas" prontas é a mesma, quando uma "Nova Era" sugere uma modificação dos padrões atuais.
Lembro de quando se iniciou a discussão sobre os Índigos (aqui não falo em crianças índigo, pois muitos adultos de hoje são índigo), das características destes. Uma delas é que estes não aceitam imposições, precisam de motivos para aceitar regras (flexíveis). Estes não se adaptam facilmente ao aprendizado tradicional(não são aprendizes), pois necessitam de desafios, de vivências diferenciadas e de mudanças nos paradigmas atuais (são buscadores). Tanto os Índigos, como as gerações posteriores, não pretendem criar uma "fórmula" fechada, mas tentam expandir a visão global, dando liberdade para que cada indivíduo utilize aquelas ferramentas que mais se enquadram ao seu Ser.
Como não pretendo ser um "mestre", deixo aqui o espaço para que cada um "busque" a sua própria visão.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 28 de junho de 2011.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Divagando sobre sexo

Estava no banho e aos poucos algumas idéias começaram a bailar no meu pensamento.
É um assunto bastante controverso e, sei que devido ao momento que surgiu, deixará impressões um tanto que complicadas...rsrsrs
Mas, vou parar de rodeios.
Fui inundado por uma série de idéias sobre o sexo.
Existem duas formas de se analisar o ato sexual. A primeira do ponto de vista animal e a segunda do ponto de vista energético.
Olhando do ponto de vista animal, temos o sexo como um ato de perpetuação da espécie. Baseado no tesão. Este nos faz procurar o parceiro de acordo com um perfil físico. Está ligado ao prazer propriamente dito, tendo como ponto culminante o orgasmo.
Já quando está associado ao sistema energético, deixa uma impressão de completude. Existe uma troca de energia intensa, onde a individualidade se perde e os parceiros passam a formar um único Ser Energético.
Em muitos relacionamentos, os dois aspectos estão unidos, vivenciamos tanto o lado animal como o lado energético.
Se olharmos algumas pesquisas relacionadas a frequência com que os casais fazem sexo, veremos que a quantidade diminui a medida que o tempo de união aumenta.
Para mim, isso se deve ao fato de que, tanto o instinto animal como a troca energética, acabam perdendo a intensidade inicial.
O instinto animal com uma parceria fixa acaba porque diariamente cruzamos por outras "espécies" que fazem com que ele seja desperto. Desta forma, a nova possibilidade acaba sufocando aquilo que virou rotina.
Pelo ângulo energético, o que acaba acontecendo é que deixamos que o dia-a-dia, os problemas do cotidiano, nos afaste da vibração que unifica. Outras energias perturbam o equilíbrio encontrado, fazendo com que a dinâmica seja afetada por energias "poluentes".
Talvez não exista lógica nestes pontos de vista que acabei de colocar, mas, mesmo assim, achei válido expô-los.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 20 de junho de 2011.

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sábado, 18 de junho de 2011

Divagando lembranças

Ontem me aconteceram dois fatos que são no mínimo inusitados.
No final da tarde eu estava terminando um trabalho no computador e de repente me veio uma vontade de olhar na janela que fica ao meu lado, da qual vejo a rua em frente ao meu apartamento.
Na rua passavam uma mãe e sua filhinha no colo, até onde pude perceber, elas olhavam aqui para dentro. Quando me virei para olhar, a menininha abriu um sorriso e a mãe parou, ficou toda envergonhada. Ao ver o sorriso da pequena, não me contive e escancarei o meu sorriso também. Logo após a mãe sorriu e as duas seguiram seu caminho.
Já na noite, estava conversando com uma amiga sobre dar carinho. Nisso recebo um e-mail falando das músicas que tocavam nas rádios no ano do nascimento. Abri o link e a primeira música que toca é "Smoke on the Water", do Deep Purple.
Enquanto conversava com esta amiga, me lembrei de um dia que considero o pior que tive. Foi quando minha avó materna faleceu. Passei boa parte deste dia sozinho em casa. Meus irmãos estavam viajando e meus pais estavam no velório. Para abafar meus gritos e choro, coloquei vários discos de heavy metal para tocarem. Um deles era exatamente Deep Purple.
Alguns anos após este dia, passei a me doar as pessoas. Procurando dar muito carinho e atenção aqueles que me cercam. Talvez seja pela experiência de ter precisado disso e não ter tido, ou simplesmente como forma de compensar o que não consegui transmitir de forma mais direta a vó.
Levei muitos anos para superar a dor que sentia. E, parece que neste ano, uma força maior está me fazendo colocar realmente tudo as claras.
Em fevereiro faleceu minha tia, que era extremamente parecida com a vó. Fui para o enterro em Santos, onde ela morava.
Tive a sensação que neste dia, estava prestando duas homenagens ao mesmo tempo. Me despedia da tia e da minha vó, algo que nunca tinha conseguido fazer.
Normalmente quando tocava no assunto sobre o que aconteceu a vó, meus olhos se enchiam de lágrimas e eu era tomado por dois sentimentos. Uma tristeza profunda e raiva. Hoje, ao escrever sobre isso, sinto saudades, apesar das lágrimas ainda se manifestarem, a dor desapareceu. Depois de mais de vinte anos, consegui me libertar da dor que carregava comigo.
Ia escrever ontem sobre isso, mas preferi deixar para hoje. Acho que estava com receio de machucar algumas pessoas com as lembranças daqueles que deixaram esta vida.
Agora, enquanto escrevo, lembro que outra amiga me disse num e-mail que eu ainda estava lutando com meu passado.
Sou muito grato por ter a oportunidade de estar cercado por pessoas que me querem bem, da mesma forma que sou grato por meus "Amigos" lá de cima me darem a chance de ir colocando cada um dos meus compartimentos internos em ordem.
Peço desculpa se este ficou um pouco embolado, sem sentido, mas precisava escrever, precisava deixar que isso tudo realmente saísse e abrisse espaço para novas experiências.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.
Carlos Eduardo
Porto Alegre, 18 de junho de 2011.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Divagando sobre leis absurdas

A cada dia mais me surpreendo com a capacidade da classe política em criar leis absurdas.
Aqui no Rio Grande do Sul, um digníssimo deputado estadual criou um projeto de lei para acabar com o estrangerismo na linguagem escrita.
Isso me levou a pensar em três coisas que devem ter escapado ao douto representante do povo.
A primeira é que nós, Gaúchos, acoplamos ao nosso dialeto muitos termos provindos dos nossos hermanos, sendo que o próprio termo "Gaúcho" é de origem castelhana. Seguindo a linha de raciocínio deste, deveríamos deixar de ser Gaúchos para sermos Rio Grandenses.
O segundo ponto que o egrégio Deputado deixou de lado é que nossa língua dita oficial também não nos pertence. Teríamos que retornar aos bancos escolares para aprendermos o Tupi-Guarani e suas vertentes. O português é uma língua estrangeira que nos foi empurrada goela abaixo pelos nossos colonizadores. Sendo que o próprio português é repleto de estrangeirismos, uma vez que nele existem muitas palavras oriundas do latim, entre tantas outras línguas.
E por último, fico imaginando como as diferentes colônias aqui existentes, entre elas as italianas, alemãs e japonesas, iriam se comunicar. Uma vez que entre os seus pares, eles utilizam os dialetos oriundos de seus países de origem.
Seria interessante que este Senhor começasse esta lei, modificando o nome do seu próprio partido, uma vez que ele pertence ao Partido Comunista do Brasil e o comunismo é uma forma de pensamento estrangeira.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 7 de junho de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Divagando sobre gatos e cão.

Buenas, depois de um longo período de silêncio, resolvi divagar um pouco.
Curiosamente, esta deveria ter sido escrita ontem, mas por algum motivo tentei escrever e não saia nada.
Estava pensando em escrever sobre o comportamento humano, suas semelhanças com o dos outros animais, mas enquanto "maturava" a idéia, lembranças começaram a se avolumar na minha cabeça.
Tive um cachorro que era bem apegado comigo, talvez porque fosse eu quem fazia comida para ele e passava bastante tempo brincando e conversando com ele.
Este cachorro, quando tinha roupas no varal e ninguém em casa, escolhia entre as roupas de toda a família as minhas, puxava elas da corda, embolava tudo e depois se deitava. Nisso perdi algumas que se rasgavam quando ele puxava elas.
Lembro também que diversas vezes encontrei filhotes de gato abandonados ao lado da casa em que morávamos. Era algo curioso. Nesta época, minha vó ainda era viva. As vezes estava todo mundo em casa e daqui a pouco eu sumia. Ouvia o miado fininho de algum filhote e ia a caça dele. Cheguei a encontrar três juntos, uma gata e dois machos, os quais ficaram com a gente por um bom tempo.
A gata, quando estava para parir, normalmente escolhia lugares onde ela se sentia protegida, sendo que algumas vezes foi o meu guarda-roupa ou o da minha mãe.
Pois é, quando me lembro do Apolo, o cachorro, sempre me surge um dos dias mais tristes da minha vida.
Devido a idade, ele começou a desenvolver uma série de tumores pelo corpo, sendo que um dos últimos foi exatamente na cabeça. Formou um calombo na parte de cima. Aos poucos ele foi ficando bravo. Atacava até mesmo as pessoas que cuidavam dele, poucas vezes a mim, mas mesmo assim me atacava.
Depois de alguns anos de sofrimento, uma veterinária disse que o melhor seria sacrificá-lo, até porque ele já não aguentava mais a dor. Tinha dificuldade de comer, caminhar e dormir.
A veterinária foi com seu ajudante para fazer o sacrifício lá em casa. Começou a preparar tudo. Como eu era apegado demais a ele, preferi não ver.
Só que para minha surpresa, meu pai me chama. Havia um problema. Os ditos profissionais não tinham pego nada para imobilizar o animal antes de dar a injeção.
Acho que senti mais tristeza neste dia pois tive que tirar meu cinto. Chegar no Apolo, conversar com ele, passar o cinto pelo pescoço dele e imobilizá-lo. A medida que ia fazendo isso, meus olhos se encheram de lágrimas. Como sou bem impulsivo, enquanto fazia todo este ritual, chamava a veterinária de todos os palavrões possíveis e imagináveis.
Mesmo sabendo que o que estava sendo feito era para diminuir o sofrimento do animal, me senti um bandido, pois estava traindo um dos meus grandes amigos e companheiro.
Agora mesmo, só de lembrar disso, os olhos já se encheram novamente de lágrimas.
O processo todo deve ter durado uma meia hora, mas foi uma das meia horas mais demoradas que vivi.
Hoje sei que precisei passar por isso, que esta experiência foi uma forma de me libertar de outra dor que eu carregava comigo, ou de pelo menos facilitar o entendimento sobre o que me fazia sentir tanta dor. Talvez um dia eu consiga escrever sobre isso.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 7 de junho de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

sábado, 23 de abril de 2011

Me divagando

Já perdi a conta de quantas pessoas me sugeriram escrever um livro. Que seria maravilhoso eu formatar minhas divagações e pensamentos para dar aos outros a fórmula do auto-conhecimento.
Algumas pessoas me enxergam como sendo um ser Iluminado. Alguém que tem muito o que ensinar.
Sinceramente, não sou assim. Sei que tenho um dom para ajudar as pessoas a olharem o seu interior. Mas não acredito que sou mais e nem menos que qualquer outra pessoa.
Procuro seguir um princípio básico que é "Tudo é perfeito dentro da sua imperfeição".
Tenho meus defeitos e minhas virtudes. Meu lado negro e meu lado de luz. Mas não sou nem uma coisa e nem outra. Sou apenas Eu.
Me identifico muito com uma música do Cazuza, principalmente com o trecho que diz: "Eu não posso causar mal nenhum, a não ser a mim mesmo...", mesmo que em diversos momentos este mal que me causo acabe respingando nos outros. Mas aí entra o que cada um resolve fazer com aquilo que recebe. Seria me conceder muito poder acreditar que a alegria ou a tristeza dos outros está nas minhas mãos. Da mesma forma com que aos poucos estou aprendendo a colocar aquilo recebo nos seus devidos lugares, não acreditando que fulano seja responsável pela minha felicidade ou pela minha angústia.
Fico triste sim quando vejo e sinto que as pessoas que eu gosto não estão bem, ou quando alguém resolve me agredir ou me perturbar. Mas não responsabilizo estes pelo que estou sentindo. É uma opção minha estar bem ou mal.
Tá certo que em alguns momentos acabo sendo sugado, ficando enfraquecido, mas isso só acontece porque permito e, sendo assim, sou eu quem decido como deixo que cada fato da minha vida se manifeste.
Pago o preço pelas minhas opções. Me puno ou me recompenso, de acordo com meu humor. Algumas vezes, a punição é bem pesada, me levando a submergir naquilo de mais perverso trago no meu Ser. E, mesmo quando faço isso, acabo depois de um tempo emergindo com mais força, mais iluminado.
Travo muitas batalhas no meu interior. Mas não com o intuito de me vencer ou me derrotar. Apenas procurando me equilibrar, tentando colocar em prática aquelas vivências que acredito serem as mais adequadas para mim.
Sei que ainda tenho muito que caminhar. Que em muitos momentos vou me desviar da estrada. Procurar explorar caminhos desconhecidos e, até mesmo, percorrer novamente trechos que já conheço e sei onde me levam. Alguns destes atalhos me levam para lugares lindos, outros são repletos de perigos, pedregosos, cheios de espinhos e obstáculos. E, mesmo assim, acabam sendo de grande utilidade no meu aprendizado.
E assim sigo em frente, procurando decifrar meus próprios mistérios.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 23 de abril de 2011.


Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

http://cemnunes.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Apenas Divagando

Tem um pensamento do Chico Xavier que diz mais ou menos assim: "A vida é como um livro. Cada novo dia é uma página em branco onde vamos escrever a nossa história".
Fico imaginando quantos volumes eu já escrevi antes de chegar no atual. E quantos mais ainda escreverei até que a obra esteja completa.
Algumas crenças dizem que as Estrelas são Seres que já cumpriram sua missão e, hoje, estão lá no céu para nos dar incentivo.
Estou lendo um livro (Atlântida - No reino das trevas) que de alguma forma está me fazendo viajar. Parece que esta leitura ativou um gatilho interno.
A história trata do declínio do Império Atlante. Da forma como o Poder foi corrompendo uma parcela dos seus habitantes, causando uma total desestruturação social e moral. Em muitos pontos tive a sensação que passei por isso, ou melhor, que fiz parte disso.
Cada vez mais fico intrigado com a forma como a Vida se apresenta. Este é o segundo livro, o primeiro é Atlântida - No reino da Luz. Justamente foi o volume que fala da Guerra entre os dois povos que habitavam em Atlântida, e que mostrava a forma destrutiva que se utilizaram do quinto elemento (Vril ou Éter/Essência) que chegou para eu ler.
A sensação que fico é a de que precisava "relembrar" deste período, para assim fortalecer a minha missão nesta vida. Ainda não sei ao certo como, mas sei que uma nova semente foi plantada no meu interior com esta leitura.
Agora, enquanto escrevo, me volta a mente o sonho que tive com os dragões. Acho que está diretamente ligado a este livro ou a "lição" que querem me mostrar.
Pelo que percebo, as próximas páginas em branco nas quais escreverei deverão estar cheias de interpretações ocultas e lições para serem colocadas em prática.
Espero que na última página deste livro, o final seja feliz.

Porto Alegre, 22 de abril de 2011

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

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sábado, 16 de abril de 2011

Divagando depois de um sonho.

Que mensagens o nosso subconsciente pode tentar nos transmitir pelos sonhos?
Esta pergunta me veio pois ainda estou tentando interpretar um sonho que tive esta noite.
Lembro de estar em cenário que se parecia ao do filme Mad Max. Dois grupos procuravam sobreviver num ambiente completamente hostil.
Cada um dos grupos representava um dos lados da moeda. Um era formado por pessoas que acreditavam que somente continuariam vivos se dominassem o que sobrou. O segundo grupo, ao qual eu pertencia, tentava descobrir outros sobreviventes, bem como formas de recomeçar a vida.
O mais curioso é que cada um dos grupos tinha uma dragão. Um adulto e violento, o deles. O outro, ainda pequeno, mas repleto de sabedoria e Amor.
Num determinado momento deste sonho acordei. Levantei, tomei água e fui ao banheiro. Quando deito e adormeço novamente, o sonho continua.
Fomos atacados pelo outro grupo. Nosso grupo estava dividido, então eu não estava presente quando do ataque, pois estava pesquisando uma outra parte da Terra junto com o filhote de dragão.
Nos juntamos aos outros durante o ataque, bem no momento em que o dragão adulto se preparava para devorar um dos meus companheiros. Nisso o pequeno se coloca entre a vítima e o agressor. O Dragão maior, reconhecendo no pequeno alguém da sua própria espécie, fica estático. De forma telepática eles se comunicam. Uma bola de energia rosa sai do coração do dragãozinho e envolve o maior.
Como o grande ficou sem agir, seus companheiros partiram para cima do nosso grupo de forma odiosa. Nisso, o antigo aliado deles abre os braços (asas???) e impede que eles se aproximem de nós.
Eu acordei de novo e não voltei a dormir. Espero que eu tenha a terceira parte deste sonho...rsrsrs
Ainda estou tentando decifrar o que isso quer dizer.
Consigo perceber que o dragão menor está ligado ao Amor, ao entendimento. O maior me parecia uma vítima dos humanos que o acompanhavam (poderia representar as paixões, vícios, ansiedades, dúvidas,...), acabava agindo de forma destrutiva mais pela influência dos outros do que pela sua própria natureza, tanto que bastou o pequeno lhe envolver com a poderosa energia do Amor, para que este mudasse de rumo e se voltasse para o seu Eu Amoroso.
Acho que se eu continuar escrevendo vou acabar ficando mais confuso ainda e deixando esta divagação completamente sem rumo.
Mas, de alguma forma, sinto que carrego estes dois dragões dentro do meu "peito" e que preciso aprender a trabalhar a forma como deixo que cada um deles se manifeste.

Porto Alegre, 16 de abril de 2011.
Carlos Eduardo.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

sábado, 9 de abril de 2011

Meu Luto

Não me peçam para ficar de luto pelas crianças do Rio de Janeiro ou pelas vítimas do terremoto no Japão.
Diariamente fico de Luto pelas milhares de crianças que vivem abandonadas nas ruas, pelos velhinhos que são jogados em asilos, por quem deposita seu voto na urna reelegendo corruptos, assassinos e ladrões. Fico de luto com a falta de respeito, de Amor e de compaixão. Me compadeço ao ver a natureza sendo destruída para que alguns possam lucrar muito com isso.
Meu luto é pelos religiosos que empurram milhares para a ignorância, por aqueles que buscando seus direitos acabam atropelando os direitos dos outros. Pelos (de)formadores de opinião, que diariamente minam a inteligência e o pensamento das pessoas.
Visto luto sempre que vejo as pessoas valorizarem mais o ter do que o Ser, sempre que começa um BBB, um Faustão, um Domingo Legal. Para cada novela e programa que não ajudam em nada a construir um Mundo melhor. Quando alguma empresa cria uma campanha beneficiente, simplesmente pensando no bônus dos impostos ou em melhorar sua imagem.
Meu luto é porque, para muitos, o dinheiro pode comprar uma consciência tranquila. Ou pelo fato da vida ter menos valor que um boné.
Enfim, meu luto é diário, porque em alguma curva desta estrada chamada Vida, derrapamos e nunca mais encontramos o caminho.

Porto Alegre, 9 de abril de 2011
Carlos Eduardo


Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pequena divagação sobre mudança de foco

Mais uma vez me chega um e-mail falando das tragédias que tem acontecido nos diferentes locais do Planeta.
As pessoas se mobilizam para mandar luz e fazer orações. Ficam tocadas com tais acontecimentos.
Pensando nisso, me voltou a mente uma mensagem que recebi já tem alguns anos.
Se nos focamos somente nas tragédias, nas mortes, nas guerras e demais acontecimentos que geram sofrimento, estamos alimentando estes. Dando energia para que estes ganhem mais força.
Não digo que não devamos orar e mandar luz, mas sim que está na hora de focarmos a nossa atenção para as coisas boas da vida.
Alguém já parou para contar a quantidade de notícias que chegam falando de ações positivistas? E da quantidade de informações que temos sobre acontecimentos pesados? Para cada 100 acontecimentos ruins, somente uma coisa boa é reportada.
Será que esta é a proporção real? Ou será que o fato de tragédias e desgraças venderem mais faz com que esta proporção seja tão desparelha assim?
O sensacionalismo dos meios de comunicação se arraigou à nossa forma de viver. O bombardeio constante de fatos negativos criou uma visão negativa, densa. Onde passamos a viver com a carga do medo e da insegurança.
Quando vemos uma borboleta, por acaso nos lembramos que para que ela exista a crisálida teve que ser destruída?
Neste caso olhamos apenas o resultado final.
Vejo muita gente dizer que não podemos fazer de conta que as tragédias não acontecem. Concordo. Mas também não podemos fazer de conta que não estamos cercados de bons exemplos, de atitudes que geram paz e harmonia. Basta que queiramos nos focar nelas.
Precisamos sim continuar mandando nossas orações e luz para todo o Planeta, mas não por causa de determinadas tragédias e sim para que o Amor, a paz, a harmonia, a luz e as boas ações se multipliquem e se tornem cada vez mais presentes na vida de todos nós.
Se estamos passando por um período de mudanças, de transformações, precisamos modificar nossa atitude perante os acontecimentos. Vibremos de forma mais positiva, nos transformando num diapasão que faça ressonar boas vibrações a tudo que nos cerca.
Que no meio desta escuridão possamos nos tornar pequenos pontos luminosos para, desta forma, acender o Amor e a harmonia que tanto se faz necessária neste Universo maravilhoso em que habitamos.

Tenham sempre muita luz, paz, Amor e harmonia.
Porto Alegre, 7 de abril de 2011.
Carlos Eduardo