domingo, 9 de outubro de 2011

Divagando o Amor Incondicional

Pois é, mais um lindo domingo de sol em Porto Alegre.
Hoje acordei com toda disposição, mesmo tendo acordado após um pesadelo.
Resolvi remexer meus caldeirões na cozinha. Fazendo uma lasanha de massa caseira integral (feita por mim...rsrsrs) com proteína de soja, vamos ver no que vai dar.
Enquanto literalmente metia a mão na massa, o pensamento voava (meu pensamento é uma coruja que não sossega....rsrsrsrs).
E mais uma vez ele carregava nas asas o Amor.
Tem uma expressão que diz que o Amor é cego. E realmente ele é, mas não porque quando Amamos deixamos de enxergar os defeitos do outro, mas sim porque o Amor é incondicional. Quando ele realmente vem do Coração, não se interessa por questões menores, como dotes físicos, dinheiro ou quaisquer outras características. Ele é como uma flor, que se abre e doa seu perfume e beleza a todos, servindo sua seiva de alimento para alguns.
Mais uma vez friso aqui que o Amor é doação, é não necessitar receber nada em troca. Se houver a necessidade de reciprocidade, deixa de ser Amor.
Nisto me lembro de pessoas que apresentam este Amor por animais. Não digo que isso seja ruim, bem pelo contrário, é uma forma de treinarmos o Amor por todas as obras da Criação Divina. Só fico um pouco triste quando vejo que muita gente consegue expressar este sentimento por seu cão ou gato e deixa de fazê-lo pelo seu semelhante. São capazes de justificar quando o bichinho destrói um móvel ou urina pela casa, dizendo que é a forma que eles tem de chamar atenção, mas não conseguem entender que muitas pessoas acabam cometendo erros também tentando receber atenção.
Bom, antes que minha lasanha acabe ficando uma coisa, me despeço deixando meu Amor por cada uma daquelas pessoas que fazem parte da minha caminhada.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 9 de outubro de 2011.  

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.