segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Divagando por momentos de felicidade


Após uma semana agitada, na qual tive algumas comemorações, consegui um tempo para relaxar e escrever um pouco. No dia das crianças é também o aniversário da mãe. Organizamos uma festinha com algumas pessoas com quem ela gosta de estar junto. Apesar de ter sido algo simples, a alegria e felicidade do momento deixaram sua marca.
Tive outras atividades durante a semana, e para encerrar, comemorou-se os dois aninhos do meu sobrinho Sean, no domingo. Ajudei a servir os pratinhos com salgados e doces. Apesar de ter cansado, ainda consegui reunir forças para brincar um pouco com ele. Ver aquela carinha sorridente, se divertindo, compensa qualquer cansaço.
Nestes momentos singelos é que percebo a grandeza da vida. Percebo que estou no caminho certo, pois consigo dar o devido valor a cada evento que passo.
Cada pequena felicidade me mostra que os problemas são menores ainda, menos importantes. Que por pior que as coisas possam estar, sempre vão haver ótimos motivos para que vivamos da melhor forma possível.
Me sinto livre quando vivencio estas situações, quando percebo que os menores atos podem ser responsáveis pela felicidade daqueles que me cercam.
Ter ajudado nos dois aniversários me deixou bem cansado, mas ver que as pessoas curtiram e conseguiram aproveitar faz com que o cansaço seja muito bem compensado.
Mesmo quando em alguns momentos tentam colocar uma pá de areia por cima das coisas boas, como durante a festa do Sean, quando eu dei uma escapada da cozinha para poder respirar um pouco e, uma pessoa se aproxima para me dizer que: tendo um monte de mulheres para ajudar, tu vais te socar naquele forno para servir... (isso partiu de uma mulher), mas nem assim eu permiti que esta tentativa de quebrar a paz tomasse conta do meu Ser.
Me faz bem ajudar, principalmente quando esta ajuda é algo tão simples, mas que acaba deixando uma marca positiva em pessoas que eu Amo.
Para algumas pessoas, ser convidado para algum evento é simplesmente ir e ficar comendo, bebendo, reparando no que A ou B vestem, fazendo fofocas ou até mesmo brincando, no meu caso gosto de participar realmente, de ajudar se for preciso.
Isso me deixa muito mais feliz do que ser um mero espectador e comentarista das coisas.
Quando comecei a escrever, estava com o objetivo de falar de outro assunto. As celebrações seriam apenas uma introdução, mas aos poucos foram vindo palavras que acabaram tornando estes momentos de felicidade numa divagação. Deixarei com isso para uma outra divagação o que eu queria escrever.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de outubro de 2011.