sábado, 17 de setembro de 2011

Divagando sobre maturidade e outros conceitos

Já tem alguns dias que dois pensamentos se fazem constantemente presentes na minha cabeça.
O primeiro deles é sobre a maturidade.
Vejo que algumas pessoas acreditam que exista uma determinada idade onde ficamos maduros. Que a medida que os anos vão avançando, nosso nível de madureza aumenta.
Mas não é assim que acontece. Conheço pessoas que tem pouco mais de 20 anos, mas que tem uma cabeça que parece que já viveram séculos, enquanto outras tem mais de 30 e aparentam ainda não terem saído das fraldas.
Sei que do ponto de vista espiritual alguns espíritos mais antigos estão vestindo um corpo jovem, a medida que espíritos jovens podem estar numa roupagem mais velha, mas isso não impede que maturemos nosso Ser gradualmente.
O segundo tema que tem aparecido é sobre o "Não". Este surge de diferentes formas.
É interessante observar que normalmente nos fixamos naquilo que não queremos, ao invés de nos focarmos no que queremos.
Existe uma enorme diferença entre eu querer ser saudável e eu não querer ficar doente. Quando digo que não quero ficar doente, meu foco se concentra na doença e não na saúde. Desta forma, acabo atraindo exatamente aquilo que não quero, pois para nosso cérebro o que importa é o "objeto", já o não fica em segundo plano.
Da mesma forma podemos analisar o significado mais comum para a palavra ateu, ou seja, é aquele que não acredita em Deus. Mas para eu não acreditar N'Ele, primeiro eu preciso aceitar o conceito D'Ele, sendo assim, eu acabo acreditando naquilo que eu não acredito.
Nossa, agora até meu cérebro deu um nó aqui...rsrsrs... É melhor parar, antes que eu não acredite naquilo que estou escrevendo.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de setembro de 2011.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quem sou eu? (Deixando as palavras fluírem)

Quem sou eu?
Sou um misto de trevas e luz, de dor e alegria, sofrimento e paz.
Sou um pouco de tudo e muito de nada.
Sou princípio, meio e fim, mas ainda não acabado.
Sou uma parte Vida e outra Morte.
Sou metade Divino e metade Animal.
Sou atitude e desânimo, coragem e medo, raiva e Amor.
Sou apenas eu mesmo, sem tirar nem por.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 14 de setembro de 2011

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Divagando sobre solitude e solidão

Nada melhor que uma linda tarde de sol após uma noite magnífica de lua cheia para colocar as energias em ordem.
Ontem resolvi colocar meu lado "bruxo" em ação. Fiz um preparado com canela, cravo, manjericão, sálvia e mel e deixei energizando na lua cheia. Hoje passei uma parte desta poção no apartamento e depois vou tomar um banho com o restante.
Agora que já limpei o ap, resolvi dar uma limpada nos meus e-mails. Abri um e-mail que fala sobre solitude. E com isto me veio a mente uma quantidade significativa de pessoas que já cruzaram meu caminho. Todas de alguma forma me apresentavam a mesma questão, Solidão.
Algumas saem de um relacionamento e já emendam num novo, pois não conseguem viver sozinhas. Outras, procuram nas baladas e noitadas uma companhia, mesmo que seja somente dos amigos.
E, sempre me fazem a mesma pegunta: tu não te sentes solitário?
Seria mentira se eu dissesse que em determinados momentos não me sinto solitário, mas na maior parte das vezes, considero o estar comigo mesmo como uma enorme dádiva.
Com certeza é maravilhoso receber carinho de outras pessoas, mas é muito melhor quando este carinho vem de dentro do nosso próprio Coração.
Quando estou na minha própria companhia, consigo ir no fundo do meu Ser. Desta forma, posso ouvir o que minha Alma tem a dizer. Me cobro, me questiono, me acarinho, me xingo, enfim, me Amo exatamente como sou, sem me preocupar se estou sendo interpretado corretamente ou se estou agradando.
Percebo que a maioria das pessoas que reclamam da solidão são aquelas que tem medo de dar vazão a sua voz interior. Procuram no burburinho das festas ou na companhia de outros abafar seu Ser, tentando "sugar" do exterior a felicidade. Fogem do seu lado sombrio e, desta forma, acabam deixando que sua Luz Própria seja apagada com os estímulos externos.
Acreditam profundamente que são incapazes de viverem sozinhas, procurando sempre estar cercadas por pessoas. Seus relacionamentos normalmente são complicados, pois se tornam obsessivas, uma vez que necessitam da energia alheia para se sentirem bem.
Já me perguntaram qual a fórmula que eu uso para não me sentir solitário e a única resposta que consigo dar é que procuro a cada dia que passa me Amar mais e mais. Mesmo sabendo que existem muitas pessoas que "vendem" tratamento e guias para a felicidade, acredito que jamais vai haver uma receita fechada para se chegar a um resultado promissor.

Tenham sempre muita luz, paz, harmonia e Amor.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 13 de setembro de 2011.