quinta-feira, 10 de abril de 2014

Divagando sobre coincidências (sincronismo)

Desde fevereiro deste ano uma série de coincidências(sincronismo) vem acontecendo de forma rotineira na minha vida. Comecei a notar isto no dia 18 de fevereiro. Neste dia eu comecei a dar andamento num projeto para trabalhar com crianças carentes. Reuni um grupo de filhos de conhecidos para "testar" tal projeto, de forma totalmente gratuita e, exatamente neste dia, aconteceu de eu ir fazer compras e ser premiado com um pãozinho contendo um pelo, o que deverá me render uma indenização de uma rede de supermercados.
Já para o final de março, estando com viagem marcada, meu pai me deu um livro para ler durante a viagem, chamado Atlântida - No reino das sombras (Roger Bottini Paranhos), livro que eu já havia lido duas vezes e que reli em 4 dias, antes de viajar. Ao chegar aqui em Santos me deparo com um livro de outro autor (Róbson Pinheiro) intitulado Senhores da Escuridão que, até onde já li, está diretamente ligado ao livro citado antes.
No dia 8 de abril, tive um pesadelo (na verdade seria uma experiência extrafísica, pois eu acordei mas não conseguia sair daquele estado de torpor). Ao mesmo tempo, comecei a sentir como se o tempo estivesse acelerado, mas ao olhar o relógio, as horas passavam de forma "normal". Esta "sensação" de aceleração temporal tem se repetido nas noites posteriores e em alguns momentos durante o dia.
Tenho acordado bem mais cedo que o meu normal. E hoje, ao acordar, fui ler meus e-mails e recebi um que fala sobre o eclipse lunar total que ocorrerá no dia 15 deste mês (exatamente uma semana após tal "pesadelo"). Este e-mail descreve este eclipse como o início de um novo processo na vida do Planeta, que será marcado pela entrada uma nova vibração energética na Terra.
Mesmo sabendo que muitas pessoas irão dizer que isso tudo que relatei são "viagens" da minha cabeça ou, como já me disseram, são a minha mania de ver coisas sobrenaturais aonde não existe, não posso deixar de pensar que tudo está intrinsecamente conectado.
Talvez ao relatar tais "coincidências" eu esteja na verdade buscando outras pessoas que possam estar passando por um processo de sincronismo semelhante.
Sinto que as crescentes crises ao redor do mundo, vide as quebradeiras e greves que ocorrem no Brasil, o terremoto no Chile, a possibilidade de guerra na Ucrânia (que pode ser o estopim para a 3ª guerra mundial), os casos de corrupção espalhados pelo globo, o bebê de 9 meses acusado de assassinato no Paquistão, fazem parte da depuração energética que estamos atravessando, ou como diria a Bíblia, a separação do joio do trigo.
Posso estar enganado, mas algo me diz que estamos prestes a vivenciar fatos que marcarão profundamente a história da humanidade no Planeta Terra.
Tenhamos muita paz, luz, Amor e harmonia.
Carlos Eduardo.

Santos, 10 de abril de 2014.

sábado, 22 de março de 2014

Divagando a alienação do Ser Integral.

As grandes revoluções tecnológicas surgem sempre com o intuito de facilitar a vida das pessoas, mas cada vez mais estes facilitadores servem para corromper a unidade do Ser.
Posso dizer que sou abençoado por pertencer a última geração que na infância ainda tinha os brinquedos como companheiros.
Quando os adultos se visitavam, as crianças eram mandadas para brincar com os outros, até algum tempo atrás eles eram convidados para uma disputa no videogame e hoje em dia eles ficam sentados com os fones enfiados no ouvido, jogando ou nas redes sociais.
Lembro que entre o telejogo (acredito ter sido o primeiro videogame criado), uma espécie de jogo de tênis onde cada "atleta" era um traço na tela e a bola um quadrado, e que só tinha este jogo, e ir jogar bola, brincar com os bonecos e carrinhos, rabiscar livros de colorir, o telejogo ficava como última escolha, até porque como era ligado na televisão e pouquíssimas famílias tinham mais do que uma em casa, a concorrência quase sempre era vencida pelos adultos. Isso já na metade final dos anos 70.
Algum membro adulto da família normalmente ficava em casa, sendo o responsável por cuidar e educar as crianças, babas e domésticas eram exceções.
O brincar com os irmãos e amigos era mais interativo e agregador. Mesmo quando haviam disputas (taco, futebol, vôlei, botão, guerrinha de funda, ...), assim que acabava rolava aquela deitação sadia nos perdedores.
Por não existir um acesso facilitado as televisões, criávamos brinquedos, carrinhos feitos de lata de azeite, lanternas com uma lata e uma vela para explorar as obras do bairro, carrinhos de rolimã, até a bola muitas vezes era feita com jornal e outro objetos que preenchiam uma meia.
Com o advento dos videogames, os jogos eletrônicos ganharam um novo fator, a violência.
Tu tinhas 3 vidas, o que na vida real não existe. Tu matavas o teu "inimigo" no jogo e quando tu começavas o jogo novamente ele estava vivo, assim como tu podias morrer várias vezes, mas sempre estavas vivo. Mesmo que muita gente diga que não, este conceito de múltiplas vidas vai se incorporando a personalidade da criança, ainda mais nos dias atuais em que elas praticamente já nascem vendo este tipo de coisas nos desenhos e outros programas que lhes são empurrados pelas "babás modernas".
A revolução feminina, com as mulheres deixando de ser do lar, para irem buscar uma profissão fez com que o porto seguro das crianças fosse transferido dos "adultos" familiares (normalmente mãe, avó, tia ou prima eram quem cuidavam das crianças) para pessoas estranhas (empregada/baba, escolinhas cada vez mais cedo, ...) e/ou para os meios audiovisuais (televisão, videogame, computador, smartphone).
Pelo lado positivo, os pequenos passaram a conviver desde cedo com um "mundo" mais amplo de ideias e possibilidades, mas como contraponto, eles perderam a ancoragem do Ser Infantil, de aproveitar a fase do brincar, do experimentar/criar. Quase tudo que chega até eles vem pronto, sendo que as propagandas e o merchandising praticamente ditam o que tu deves ou não fazer para seres do grupo dos melhores.
Com o distanciamento entre os pais e os filhos pequenos, estes últimos passaram a ser fortemente influenciados pelas mídias. O que antes era feito de forma velada (nos filmes em preto e branco não se via sangue se o filme não fosse de terror) passou a ser praticado de forma aberta. Games, filmes, novelas e revistas ficaram cada vez mais "sensacionalistas", tentando aproximar cada vez mais o seu produto da realidade física. Violência, sangue, pancadaria, falcatruas, extorsão, nudez, baixaria vão sendo enfiados no cotidiano das crianças, roubando sua inocência, criando um vácuo moral na ligação entre o mundo exterior e o Ser Interior delas.
A necessidade do ter que o mundo exterior prega aliada ao inconsciente desejo dos pais compensarem a sua ausência dando presentes, torna os pequenos em objetos consumidores. Os produtos preenchem a lacuna que o convívio familiar deixa. O Amor da família é trocado pelo "calor", mesmo que frio, do mundo virtual. Esta troca gera nos adultos uma enorme carência afetiva, que muitas vezes se tenta suprir com os "pets".
Percebo que nestes 41 anos que vivi houve um aumento na violência entre humanos, contra animais, da pobreza, da miséria, da desigualdade, um distanciamento cada vez maior das pessoas, uma fome crescente de poder/ter, os danos ao meio ambiente, a degradação moral/ética, o uso de drogas sociais/prescritas, enfim, uma alienação quase que total do Ser Integral.
Agora eu pergunto: Vale mesmo a pena?
Porto Alegre, 22 de março de 2014.

Carlos Eduardo.


domingo, 12 de janeiro de 2014

Divagando a prosperidade.


Quanto você estaria disposto a pagar para ser próspero?
Hoje, quando acordei, esta pergunta estava gravada em mim.
Vejo tanta gente vendendo a fórmula da prosperidade em livros, palestras e workshops, que acabo duvidando que saibam o que é ser próspero.
Prosperidade não é sinônimo de dinheiro, riqueza, bens materiais, mesa farta, viagens, roupas de grife, um emprego que pague bem, mansões, carros,... Prosperidade é um estado de espírito onde a Energia Universal flui livremente através do Ser, sem amarras físicas. É um dar e receber constante, abrindo cada vez mais nosso canal com o Todo.
Próspero não é o que mais tem, mas sim aquele que mais doa.
Doar é Amar. É expandir sua energia atingido outros seres da criação. É levar luz e calor em troca de um sorriso, de uma lambida ou do colorido da natureza.
A prosperidade se manifesta na vibração do nosso Ser, nos tornando leves, saudáveis e felizes. Ela está no desapego e no sentir com intensidade.
É quando nos permitimos estar tristes ou felizes e, mesmo assim, sabemos que daqui a pouco tudo vai mudar. É dar o seu melhor e entregar o resto.
Somos um campo infinito de possibilidades que pode fluir livremente, mas nos prendemos no material. Escolhemos esta forma para poder aprender a nos desapegar, a trabalhar nossa ganância, o egoísmo, o Amor incondicional.
Prosperidade não é um bem e sim uma forma-pensamento, um agregado de energia que flui livremente. Esta forma procura sempre trazer mais colorido a Vida de todos, mesmo que seja por “caminhos tortos”.
Seja próspero seguindo seu “CORAÇÃO”!!!
Carlos Eduardo
Porto Alegre, 12 de janeiro de 2014.


Cerro de Bagé - Luzes da cidade no início da noite.