quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Divagando pessoas "transformadores".

Ao mesmo tempo em que todos somos iguais, carregamos características peculiares.
Sei que algumas pessoas se chocam quando eu acabo "explodindo" ou faço determinadas críticas. Mas não conseguem analisar a situação num contexto mais amplo.
Tem pessoas que acabam se transformando em "esponjas" por terem uma mediunidade desregrada, mas existem pessoas que trazem como missão puxarem energias densas para transmutá-las, deixando uma carga menos pesada para os outros.
Nos últimos anos, por um motivo de evolução, muita coisa ruim tem vindo a tona para poder ser limpa. Vemos manifestações cada vez mais raivosas em todos os ambitos. Seja na disputa pelo poder político, seja a violência crescente gerada pela desigualdade social, seja pela intolerância religiosa ou seja entre as classes que se acham vítimas de preconceitos e que passaram a atacar aqueles que eles consideram seus algozes, é perceptível que a vibração energética está ficando extremamente densa, pesada.
Por mais que muitos estejam "acordando", mudando seus padrões vibracionais, a situação  está caótica, e se não houvessem estes sujeitos "transformadores", que captam vibrações densas e as tornam mais sutis, tenho certeza que a coisa seria bem pior.
Tenho muitos contatos da área holística e, infelizmente, a grande maioria ainda não se deu conta de que estas pessoas são necessárias, que se estes seguirem a dica de fechar seu campo para não absorver estas vibrações mais baixas, iríamos mergulhar num abismo tão profundo que talvez nem conseguíssemos sair dele.
Estas pessoas "transformadores" atualmente estão ficando sobrecarregadas, pois a carga que eles estão tendo que transmutar tem ficado cada vez mais pesada, principalmente em épocas como o período eleitoral, onde o ódio contra o adversário tem assumido proporções gigantescas, e que infelizmente aqui no Brasil parece que ainda não terminou, assim como acontece no carnaval, que apesar de ter ares de festividade, carrega uma energia de promiscuidade regada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras substâncias, acabam afetando estes em todos os níveis (físico, mental e espiritual).
Como a maioria das pessoas ainda não se conhece profundamente, e acabam apresentando "sintomas" que podem ser confundidos com depressão, hiperatividade e bipolaridade entre outros, acabam partindo atrás de tratamentos alopáticos que mais prejudicam do que os ajudam, uma vez que apenas mascaram a realidade do indivíduo.
Quando escrevo sobre este tipo de tema não é, como já me disseram várias vezes, uma tentativa de ser especial ou de ser diferente dos outros, mas sim o modo que eu encontro de tentar ajudar outras pessoas a compreenderem que o uso indiscriminado de fórmulas prontas pode em alguns casos prejudicar mais do que realmente ajudar quem passa por esta situação.

Carlos Eduardo

Bagé, 18 de fevereiro de 2015.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Divagando o respeito.

Seguido vejo pessoas com mais idade relembrando de como era a vida antigamente. Normalmente as recordações vem acompanhadas do pensamento de que era tudo uma maravilha e muito melhor quando comparado aos dias de hoje.
Falam dos valores morais elevados como se de uma hora para outra houvessem caído num abismo em que tudo se perdeu.
Mas, sinceramente, será que era assim mesmo?
Existia respeito verdadeiro ou este foi conquistado através da força e da tortura psicológica?
As crianças eram submissas aos mais velhos, o que deixava a impressão de haver respeito. Olhando mais a fundo fica claro que era apenas uma força hierárquica, uma imposição de valores e o consequente adestramento para que este conceito fosse aceito. Aqueles que fugissem do padrão comportamental exigido seriam castigados. Se faziam distinções bem claras entre quem mandava e quem deveria obedecer.
Muitos dos que sentem falta do passado são os fomentadores da radical mudança que vemos hoje. Se antes era preciso se submeter, hoje existe uma batalha para provar quem tem mais valor. Não existe aceitação do que foi imposto como norma e vemos uma rebeldia que em muitos momentos se torna violenta, como se aqueles anos de opressão tivessem criado vida própria e estivessem se manifestando com toda sua força neste momento.
As condutas impostas alimentaram esta rebeldia. O não querer ser ou fazer igual aos nossos antepassados nos fez ir para o outro extremo. Todos os velhos valores precisam ser combatidos e massacrados. Os oprimidos querem vingança e se transformam em algozes, procurando punir os mais velhos.
E o pior de tudo é que isto acontece sem que a maioria se de conta.O inconsciente coletivo tenta reparar aquilo que considera errado, fomentando uma ruptura total com tais padrões. Se antes existia uma forte opressão, hoje a permissividade toma conta.  Aquilo que chocava passa a ser natural. Formas-pensamento se moldam, criando uma realidade oposta ao que existia.
A falta de compreensão da nossa natureza nos leva a ficar indo de um extremo ao outro. Não conseguimos estabelecer uma relação de companheirismo, de aprendizado mútuo, de harmonia e, consequentemente, de respeito, pois ainda estamos preocupados em provar qual dos extremos é o melhor. A competitividade continua sendo mais forte do que a coletividade. Nosso ego ainda precisa se alimentar do poder que a sensação de ser o melhor nos dá. Só que não pode existir um vencedor sem que hajam perdedores, e isto continua alimentando a competitividade.

Bagé, 15 de fevereiro de 2015.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Divagando Relações

Vejo muita gente reclamando das suas relações, sejam pessoais, familiares ou amorosas.
Existe uma crença, quando o assunto é relacionamento amoroso, de que devemos nos relacionar com uma única pessoa, mas será que isso é assim mesmo?
Gosto muito de comparar nossas ligações como sendo um quebra-cabeça.
A menos que seja um daqueles fabricados para crianças de 1 ano de idade, o restante tem mais de duas peças, o que significa que existe mais do que um único encaixe.
Nosso planeta tem alguns bilhões de habitantes, então seria justo afirmar que somente uma se encaixa com a gente? Que apenas uma merece dividir momentos conosco? Que estamos energeticamente conectados com um único ser?  Honestamente, acho que isso é uma visão extremamente simplista.
Num quebra-cabeça mesmo as peças que ficam nas extremidades precisam de pelo menos dois encaixes para ficarem fixas no seu lugar.
Somos extremamente possessivos com relação aqueles que nos cercam, principalmente quando temos uma relação "amorosa". O sistema nos leva a crer que somente relações monogâmicas devem existir, mesmo que este mesmo sistema aceite como algo natural as pessoas terem amantes, o que é uma enorme contradição.
Fala-se em traição, em respeito, em falta de amor, mas eu vejo é uma escravização dos sentimentos.
Se pegarmos o casal padrão de beleza, Angelina Jolie e Brad Pitt, e colocarmos um casal comum a assistir um filme deles, normalmente temos a seguinte situação: o marido, ama sua esposa, é feliz com ela, mas comete a asneira de comentar que a Jolie é gostosa já recebe cara feia, quando não é xingado pela sua cara-metade, já a esposa suspira toda vez que o Brad aparece sem camisa, ou numa cena mais picante e o homem se sente atingido. Aí vejo alguns comentarem que isso não é traição porque o casal modelo é algo que está fora do alcance, mas mesmo assim um fica com ciúme do outro. E isso que nem é deste tipo de ligação que estou falando, mas que cai como uma luva em termos comparativos.
Só que existem muitas pessoas que nos tocam de forma diferente, que sentimos algo mais forte além de tesão, paixão. Que mesmo quando amamos profundamente a pessoa que está com a gente, não deixam de nos fazer sentir uma coisa intensa, uma energia que nos deixa mais vivos. Mas que pelos "pré"-conceitos sociais temos que abafar isso ou vivermos esta relação com o rótulo de amantes. Mas é possível sim que continuemos amando e respeitando nosso par e nos sintamos mexidos por outras pessoas. E, no meu entendimento, deixar de viver esta nova conexão sim é trair, é não respeitar aquela pessoa que escolhemos para estar com a gente, pois acabamos responsabilizando o outro por termos que abrir mão de algo tão lindo.
Sei que muita gente vai achar que prego a promiscuidade e só posso dizer que é lamentável esta forma de pensar, pois não digo que devemos sair por ai transando com toda as mulheres gostosas ou homens bonitos que cruzam nosso caminho, mas sim que devemos respeitar o que nosso coração nos mostra, ou então teremos que viver numa relação que ficará pesada devido as cobranças por termos que abandonar nosso próprio Eu.
Santos, 20 de janeiro de 2015.
Carlos Eduardo.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Divagando sobre coincidências (sincronismo)

Desde fevereiro deste ano uma série de coincidências(sincronismo) vem acontecendo de forma rotineira na minha vida. Comecei a notar isto no dia 18 de fevereiro. Neste dia eu comecei a dar andamento num projeto para trabalhar com crianças carentes. Reuni um grupo de filhos de conhecidos para "testar" tal projeto, de forma totalmente gratuita e, exatamente neste dia, aconteceu de eu ir fazer compras e ser premiado com um pãozinho contendo um pelo, o que deverá me render uma indenização de uma rede de supermercados.
Já para o final de março, estando com viagem marcada, meu pai me deu um livro para ler durante a viagem, chamado Atlântida - No reino das sombras (Roger Bottini Paranhos), livro que eu já havia lido duas vezes e que reli em 4 dias, antes de viajar. Ao chegar aqui em Santos me deparo com um livro de outro autor (Róbson Pinheiro) intitulado Senhores da Escuridão que, até onde já li, está diretamente ligado ao livro citado antes.
No dia 8 de abril, tive um pesadelo (na verdade seria uma experiência extrafísica, pois eu acordei mas não conseguia sair daquele estado de torpor). Ao mesmo tempo, comecei a sentir como se o tempo estivesse acelerado, mas ao olhar o relógio, as horas passavam de forma "normal". Esta "sensação" de aceleração temporal tem se repetido nas noites posteriores e em alguns momentos durante o dia.
Tenho acordado bem mais cedo que o meu normal. E hoje, ao acordar, fui ler meus e-mails e recebi um que fala sobre o eclipse lunar total que ocorrerá no dia 15 deste mês (exatamente uma semana após tal "pesadelo"). Este e-mail descreve este eclipse como o início de um novo processo na vida do Planeta, que será marcado pela entrada uma nova vibração energética na Terra.
Mesmo sabendo que muitas pessoas irão dizer que isso tudo que relatei são "viagens" da minha cabeça ou, como já me disseram, são a minha mania de ver coisas sobrenaturais aonde não existe, não posso deixar de pensar que tudo está intrinsecamente conectado.
Talvez ao relatar tais "coincidências" eu esteja na verdade buscando outras pessoas que possam estar passando por um processo de sincronismo semelhante.
Sinto que as crescentes crises ao redor do mundo, vide as quebradeiras e greves que ocorrem no Brasil, o terremoto no Chile, a possibilidade de guerra na Ucrânia (que pode ser o estopim para a 3ª guerra mundial), os casos de corrupção espalhados pelo globo, o bebê de 9 meses acusado de assassinato no Paquistão, fazem parte da depuração energética que estamos atravessando, ou como diria a Bíblia, a separação do joio do trigo.
Posso estar enganado, mas algo me diz que estamos prestes a vivenciar fatos que marcarão profundamente a história da humanidade no Planeta Terra.
Tenhamos muita paz, luz, Amor e harmonia.
Carlos Eduardo.

Santos, 10 de abril de 2014.