sábado, 21 de novembro de 2009

O sexo é a semente, o amor é a flor, compaixão é a fragrância.

"Bem pouca gente sabe o que é o amor. Noventa e nove por cento das pessoas, infelizmente, pensa que sexualidade é amor -- não é. A sexualidade é por demais animal; certamente, ela contém o potencial para transformar-se em amor, mas ainda não é amor, apenas potencial..."
"O sexo é a semente, o amor é a flor, compaixão é a fragrância."

Osho

Tenho achado muito interessante a maneira como este assunto tem aparecido com uma enorme frequência na minha vida.
Hoje ele surgiu numa carta do Tarot do Osho, de onde eu copiei estas duas frases que coloquei acima.
Já tem algum tempo que venho formando uma convicção sobre o que é o Amor. Sei que é bem complicado para um grande número de pessoas entender a forma como eu vejo este sentimento.
Quando converso com algumas pessoas sobre isso, uma das frases que mais ouço é que eu nunca amei e, por isso, tenho esta forma de perceber o que sinto.
Normalmente tentam me mostrar que existem diferentes níveis de amor. Existe o amor paterno, o amor materno, o amor de irmãos, o amor familiar, o amor de amigos e o amor de casal. Procuram diferenciar cada um destes grupos de amores, de forma que transformam o Ser amado num objeto.
De minha parte, tento explicar que estas divisões do amor são criadas apenas como forma de satisfazer o Ego. Principalmente por que para cada grupo diferente, existe uma forma diferente de possessividade.
Acredito que o Amor esteja bem longe disso que se costuma chamar amor. Toda vez que digo que Amo alguém, não o faço na tentativa de aprisionar o outro, mas como forma de demonstrar que a pessoa é completamente livre e, que assim sendo, me faz feliz simplesmente pelo fato de em algum momento ter estado no mesmo caminho que eu trilho.
O Amor que sinto pelas pessoas surge simplesmente pelo fato de saber que elas estão procurando o seu caminho, fazendo o seu melhor.
Algumas pessoas que Amo já deixaram o plano terreno, outras simplesmente seguiram por uma estrada que as distanciou da minha convivência. Com certeza sinto saudades de muitas dessas pessoas, mas nem por isso sofro, pois hoje eu sei que a evolução individual necessita que muitas vezes plantemos uma pequena semente no coração de outras pessoas sem que possamos estar ali para cuidar dela e ver nascer dali as flores que enfeitam o jardim da vida.
Um grande abraço e beijos.
Muita paz, luz e harmonia sempre.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 21 de Novembro de 2009.