sábado, 28 de setembro de 2013

Divagando energias.

Tem momentos em que pareço ausente, distante. Mas na verdade estou organizando a casa.
Durante o dia muita coisa vai sendo acumulada, bem mais do que realmente somos capazes de processar. Sensações do contato com pessoas, ambientes, sons, cores, cheiros, energias as mais variadas e nas mais diferentes nuances.
Toda esta carga nos afeta, perturbando o nosso senso de realidade. Para cada estímulo externo existe uma reação interna correspondente.
Quando temos uma forma de ser/energia expansivo se torna maior a quantidade de vibrações exteriores que captamos, pois ao ampliarmos o alcance vibracional do nosso campo energético aumentamos a superfície de contato para interferências.
Dificilmente conseguimos manter nossa casa 100% limpa. O dia a dia vai deixando acumulo de poeira nos móveis, os vidros sujam. Mesmo que diariamente façamos pequenas limpezas, chega um momento que precisamos dar uma faxina geral.
Nosso Ser também se comporta assim. Por mais que usemos técnicas de proteção, sempre vamos captar energias “sujas” que vão sendo acumuladas. Podemos fazer assepcias diárias, mas chega um momento que precisamos dar aquela geral. Esvaziar gavetas, armários e limpar e separar coisa por coisa. Desfazer-nos do que é lixo, reciclar o que for possível, devolver aquilo que não nos pertence e, principalmente, demonstrar gratidão por cada coisa que ali está.
Nestas limpezas é que realmente vamos colocar nossa casa interior em ordem.
À medida que começamos este processo, o físico tende a se manifestar, pois estamos saindo da zona de conforto/proteção. Mesmo que o estado anterior gerasse desconforto, sendo que em casos extremos pode trazer doenças graves que levam ao óbito, este era um estado conhecido, portanto, administrável.
Terão momentos de Indiana Jones nos quais vamos nos deparar com cobras, lagartos e fantasmas, mas que reencontraremos tesouros que estavam perdidos.
Percebemos quanto lixo carregámos sem notar, quantos (pré)conceitos estão arraigados no nosso subconsciente sem que nos demos conta deles, quantas dores e angústias absorvemos dos outros, quantas cobranças indevidas nos fazemos, quanto tempo perdemos com o que não importa e quanto tempo deixamos de investir naquilo que realmente nos faz bem.
E assim nos libertamos de muitas cargas extras e desnecessárias, abrindo espaço para novas vibrações.

Porto Alegre, 28 de setembro de 2013.

Carlos Eduardo


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