sexta-feira, 31 de maio de 2013

Divagando um sonho.

É estranha a forma que nosso inconsciente funciona.
Já tinha um bom  tempo que não conseguia me lembrar dos meus sonhos e hoje acordo durante um e lembro de muitos detalhes.
Estou eu e mais duas pessoas conhecidas saindo de um prédio por uma rampa de dois módulos. Eu, meio "distraído" venho fitando uma nuvem no céu. Não sei porque, mas num céu nublado e cheio de nuvens aquela me chamou atenção. De onde estávamos, ela parecia um ponto branco no céu. Aos poucos aquele ponto foi ganhando volume e tendo seu interior de um azul extremamente límpido, a medida que ela ia aumentando seu tamanho, mais ela se parecia com um vórtice.
Falo com as duas pessoas sobre a mesma e mostro. Eles também passam a mirá-la com um ar diferente, entre admirados e incrédulos.
Um novo ponto branco surge. Este tem um brilho intenso e se aproxima com mais velocidade que a nuvem se "movimentou". Rapidamente aquele que era um ponto chega mais perto e fica maior, muito maior. Passados alguns poucos minutos, uma imensa bola se divide em três do mesmo tamanho, seu movimento diminui drasticamente e, com isso, sua visualização se torna mais clara. Eram naves.
Sinto uma estranha vibração se aproximando, um grupo de caças rasga o céu por sobre nossas cabeças em direção as naves. Sem que fosse perceptível qualquer tipo de disparo, simplesmente os caças começam a explodir, como se fossem fogos de artifício pipocando.
Uma correria começa a tomar conta das ruas. Todos tentam fugir, mesmo sem saber do que e para onde.
As imagens começam a acelerar. Me vejo num galpão cheio de pessoas. Um grupo se destaca. Vestem túnicas laranjas, medem no mínimo 1,90 m. e são negros.
Estes cercam o grupo maior, como se fossem guardas vigiando seus prisioneiros.
A agitação, o pânico, a raiva e outros sentimentos tornavam o clima denso. Ninguém tinha noção do que acontecia.
Uma onda de Paz começa a tomar conta de mim, me sinto sereno, equilibrado. A medida que esta energia cresce, minha voz interior diz que devo apenas sair dali. Caminhar em direção à porta e ir embora, seguir meu rumo.
Começo a avançar em direção a saída, lentamente, evitando a multidão. Sem perceber estou passando pelo meio dela.
Vou avançando e vejo que alguns me acompanham. Em silêncio, mas com uma vibração que deixa um rastro, seguimos até a rua.
Passamos pelos guardas sem problema algum, estamos livres.
De repente o inimaginável acontece. Após a sensação de alívio tomar conta de nós, ouve-se o estrondo.
Alguém peida.
Começamos a rir e com isso voltamos a ser vistos pelos "inimigos" que nos capturam novamente.
Acordei neste momento.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 31 de maio de 2013.

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