quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sou Coruja.


Algumas pessoas me perguntam por que desta minha paixão por corujas. Normalmente as pessoas gostam de gatos, cachorros, mas coruja é um pouco exótico.
Minha ligação com elas se estreitou tem alguns anos. Eu e uma amiga tínhamos planos de montar um sítio para encontros de meditação e outras atividades afim, em Canela.
Combinamos de realizar uma meditação para pedir permissão e ajuda dos elementais. Quando chegamos e abrimos a casa havia uma coruja do mato ferida dentro. Cuidamos dela a noite e no outro dia a colocamos novamente no seu habitat natural.
Após o almoço fomos olhar e a bichinha não tinha resistido. A enterramos e demos uma caminhada para sentir a “natureza”.
Quando retornamos nos preparamos para iniciar a meditação. Apenas os sons da natureza ao redor, o ar puro e fresco energizando o corpo.
Uma sensação estranha toma conta de mim, sinto como se estivessem me abrindo o topo da cabeça, “vejo” a coruja sobrevoando e aos poucos ela vai pousando suavemente, se acoplando a mim, fazendo parte de quem eu Sou.
Se eu fui o escolhido ou se fui quem escolhi ou até mesmo se foi apenas a representação ritualística de um dos meus “dons” não sei dizer. Sei que me deixou uma marca e trouxe as corujas para minha vida.

Carlos Eduardo
Porto Alegre, 17 de janeiro de 2013.


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